“Mistério das coisas! Em tudo existe
Um coração que sente e que palpita
Desde o sol rubro até à urze triste!”
Desde o sol rubro até à urze triste!”
Florbela Espanca (A Voz de Deus)
Refutem-nos os ateus
Com seus conceitos banais:
Em tudo vemos sinais
Da força magna - DEUS.
Na própria efemeridade
Dos seres e situações
Ressumbra a perenidade
Dos almos, divinos dons.
Sondemos a natureza,
Sua mágica grandeza,
Olores, imagens, sons!
Na pauta da celeste sinfonia
Desfaz-se, por mais dure, em harmonia,
Toda nota dissonante
De desesperança e dor.
O cântico celeste
que na sarça ardente
Ouviu Moisés,
à Voz do Onipotente,
Ressoa pelos ares, cada instante.
É tudo vibração de amor!
Se em galácticos conjuntos
há infinidades de mundos
os seus pélagos profundos,
que tesouros não contêm?!
Que mágica imensa a da Vida!
Que arca imensa de arcanos!
Em dualidade de planos,
tudo canta: glória ao bem!
Com seus conceitos banais:
Em tudo vemos sinais
Da força magna - DEUS.
Na própria efemeridade
Dos seres e situações
Ressumbra a perenidade
Dos almos, divinos dons.
Sondemos a natureza,
Sua mágica grandeza,
Olores, imagens, sons!
Na pauta da celeste sinfonia
Desfaz-se, por mais dure, em harmonia,
Toda nota dissonante
De desesperança e dor.
O cântico celeste
que na sarça ardente
Ouviu Moisés,
à Voz do Onipotente,
Ressoa pelos ares, cada instante.
É tudo vibração de amor!
Se em galácticos conjuntos
há infinidades de mundos
os seus pélagos profundos,
que tesouros não contêm?!
Que mágica imensa a da Vida!
Que arca imensa de arcanos!
Em dualidade de planos,
tudo canta: glória ao bem!
A Força que impulsiona os universos
vincula-nos a todos - os seres dispersos
que em faixas vibratórias, amolda e lapida..
E assim como incende as estrelas de vida
Estende-a p’ra além do sistema do sol.
Assim reproduz, por amplidões afora,
O vôo do albatroz, ante o matiz da aurora,
O canto vesperal de um rouxinol.
vincula-nos a todos - os seres dispersos
que em faixas vibratórias, amolda e lapida..
E assim como incende as estrelas de vida
Estende-a p’ra além do sistema do sol.
Assim reproduz, por amplidões afora,
O vôo do albatroz, ante o matiz da aurora,
O canto vesperal de um rouxinol.
A luz que dimana dos sóis do infinito
Resplende nos seres, do arcanjo ao granito;
No tempo e no espaço resplende essa Luz.
Abramos-lhe n' alma, à sua cósmica aragem,
Janelas em flor, pois distende a mensagem
Daquele que os homens chamamos - Jesus.
Resplende nos seres, do arcanjo ao granito;
No tempo e no espaço resplende essa Luz.
Abramos-lhe n' alma, à sua cósmica aragem,
Janelas em flor, pois distende a mensagem
Daquele que os homens chamamos - Jesus.
(Do livro "Estado de espírito", de Sersank)
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