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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Live do Conde! Rio: Gaza brasileira




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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Veja destaques do depoimento de João Pedro Stedile na CPI do MST






https://youtu.be/lHT5_u4RdQ4


Momentos de destaque O depoimento do dirigente João Pedro Stedile na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) aconteceu nesta terça-feira (15). O economista se tornou uma figura pública importante na política brasileira nas últimas quatro décadas, em especial, após fundar, com outros companheiros, o MST, em 1984. Diversos especialistas e dirigentes do MST ouvidos pelo #BrasilDeFato apontam o interesse da direita e da extrema direita no Brasil em criminalizar o movimento. Saiba mais no site📲 www.brasildefato.com.br



terça-feira, 25 de julho de 2023

Justiça por MARIELLE FRANCO!!!

 




Imagem: Galeria do Windows

 

 

Sobre os acontecimentos e as últimas revelações do “Caso Marielle Franco”:

  

Que tudo seja esclarecido, com os assassinos e mandantes condenados e presos. 

Quem mandou matar Marielle?


Marielle Franco





Biografia de

Marielle Franco

Política e socióloga brasileira

 

Por Rebeca Fuks

Doutora em Estudos da Cultura



Marielle Francisco da Silva (*27/07/1979 +14/03/2018), conhecida publicamente como Marielle Franco, foi uma política brasileira.

Formada em Sociologia (pela PUC-Rio) e com Mestrado em Administração Pública (pela UFF), Marielle foi eleita Vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) no ano de 2016.

Negra, mulher, feminista, pobre, criada na favela e gay, Marielle representou uma série de minorias ao longo da sua vida política. A socióloga presidiu a Comissão da Mulher da Câmara, foi defensora dos direitos humanos e das causas LGBTI. 

Vida Pessoal

Marielle era filha de Marinete da Silva e Antônio Francisco da Silva Neto e tinha como irmã Anielle Franco. A família vivia na Complexo da Maré, região pobre situada no Rio de Janeiro. 

Aos 19 anos, Marielle deu à luz a sua única filha, Luyara Franco, fruto de uma relação com o seu primeiro namorado. 

Marielle foi companheira da arquiteta Mônica Benício, com quem se relacionava desde 2004.

Formação

Marielle Franco ingressou em 2002 no curso de graduação em Ciências Sociais da PUC-Rio com uma bolsa integral fornecida pelo Programa Universidade para Todos (Prouni).

Antes de ter entrado na faculdade, ela havia sido aluna do Pré-Vestibular Comunitário da Maré.

Após a graduação, Marielle ingressou no mestrado de Administração Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF). A sua dissertação, defendida em 2014, focava na atuação das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) e tecia uma análise da política de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Vida Profissional

Marielle foi vendedora ambulante, dançarina, empregada doméstica e educadora infantil até reunir dinheiro para pagar os próprios estudos. 

Após a morte de uma amiga próxima, vítima de bala perdida, Marielle resolveu se dedicar à militância pelos direitos humanos. A socióloga trabalhou na Redes da Maré e criticou duramente os abusos de poder das forças policiais. 

Em 2006, Marielle acabou por integrar a equipe da Comunidade da Maré que fez campanha para o deputado Marcelo Freixo, político carioca considerado o padrinho político de Marielle. 

Marielle se elegeu em 2016 para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo partido PSOL com 46.502 votos. Ela foi a quinta vereadora mais bem votada da cidade. 

Durante o mandato, a socióloga presidiu a Comissão da Mulher da Câmara.

Defensora dos direitos humanos, coordenou, junto com Marcelo Freixo, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Marielle apresentou na Câmara o projeto do Dia da Visibilidade Lésbica, que não foi aprovado por apenas dois votos.

Ao longo do período em que atuou como vereadora apresentou 16 projetos de lei, especialmente pensados em políticas públicas para negros, mulheres e LGBTI.

O assassinato

No dia 14 de março de 2018, uma quarta-feira, o carro onde estava Marielle foi atingido por 13 tiros que tiraram a vida dela e do motorista Anderson Pedro Gomes. Na ocasião Marielle tinha 38 anos e o motorista 39 anos.

O crime aconteceu durante à noite, por volta das 21h30, na Rua Joaquim Palhares, no Estácio, região central do Rio de Janeiro. No carro estava a vereadora, a assessora parlamentar Fernanda Chavez e o motorista Anderson Pedro Gomes.

Eles voltavam de um evento realizado na Casa das Pretas, um espaço coletivo de mulheres negras situado na Lapa, quando foram subitamente alvejados.

Fonte:

https://www.ebiografia.com/marielle_franco/


domingo, 9 de julho de 2023

sexta-feira, 7 de julho de 2023

LULA REBATE CARLOS DE NÓBREGA



 FOI APLAUDIDO DE PÉ




https://youtu.be/-HACwsMSVdI



segunda-feira, 3 de julho de 2023

Imprensa não tem autoridade para dar aula de democracia a Lula



"A POLÍTICA COMO ELA É"

Kennedy Alencar



https://youtu.be/0Hx8cBPjpOk


https://www.youtube.com/@KennedyAlencar


LULA ERROU AO DIZER QUE DEMOCRACIA É CONCEITO RELATIVO?

Milly Lacombe

Colunista do UOL

02/07/2023

 

O Brasil é uma democracia de que tipo? Vejamos:

Se você mora em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo, você não pode, por lei, ter sua casa invadida pela polícia. No mesmo bairro, os fardados não entram atirando, não matam seus filhos e, se o fizerem, você terá amplo direito à defesa e o policial que cometeu o crime será rigorosamente punido.

Se você mora em Paraisópolis, a uma dúzia de quilômetros de Higienópolis, as coisas já não funcionam assim. Lá, a polícia pode entrar atirando, pode chutar a porta da sua casa e assassinar seu filho na cama diante de seus olhos. Dirão, com um sorriso no rosto, que mataram um suspeito. E nada acontecerá com quem fez isso. Seu filho nem nome terá no noticiário: "Nove morrem em ação policial em Paraisópolis". Assim será dada a manchete.

Que tipo de democracia é uma democracia com limites geográficos como a nossa? Nessa mesma democracia, a maioria é a favor da taxação de grandes fortunas. Mas elas não são taxadas porque uma lei para isso não é proposta ou votada. Essa mesma democracia tem 800 mil presos, quase 40% sem ter direito à defesa, esquecidos em masmorras.

Essa mesma dita democracia deixa rolar um desvio fiscal de mais de 20 bilhões de reais porque corrupção em empresa privada não interessa combater. Coloca aí o trio de controladores dessa empresa na capa das revistas de negócio. Os caras manjam muito. São bons demais. O Brasil não tem jeito porque as estatais isso e as estatais aquilo bla-bla-blá. É uma democracia plena?

Nos Estados Unidos, quando Hilary Clinton e Bernie Sanders concorriam por uma vaga na chapa democrática para enfrentar Donald Trump, em 2015, todas as artimanhas foram executadas para tirar Sanders do jogo. Como ele falava palavras do tipo "revolução" e dizia que iria para cima dos bilionários, Sanders não era um ator legítimo para a democracia estadunidense. Dançou. E Hilary perdeu para o nazifascista que, pelo menos, era mais autêntico e sincero.

Eleições na Palestina têm histórico da brutal influência dos Estados Unidos. O vencedor não foi de nosso interesse? Não vale a eleição. Recomeça. Vota outra vez. Os Estados Unidos, esse oceano de democracia, são também os mandantes de uma campanha terrorista de drones no Oriente Médio. Matam inocentes como pisamos em formigueiros. Esse mesmo país sedia Guantanamo, prisão que recolhe aqueles que os donos do mundo consideram suspeitos de um dia quem sabe praticarem atentados. Não tem julgamento porque não precisa: sobra convicção. Essa democracia idílica invade países quando quer em nome de "levar a democracia" para aqueles territórios. A democracia nunca chega, os territórios são devastados e aqueles que se autodenominam "a América" exploram todos os recursos naturais que puderem. Se o critério para invadir é ser uma ditadura, o que estão esperando para invadir a Arábia Saudita?

Durante a invasão americana ao Afeganistão o parlamento espanhol resolveu votar o envio de tropas à guerra. Na época, uma pesquisa foi feita com a população e mais de 80% disseram ser contra o envio de tropas. Quem o parlamento representava votando "sim" para a guerra? Que tipo de democracia seria essa?

Já a Venezuela não está em debate. É ditadura e ponto final. Não interessa que os Estados Unidos ameacem invadir há décadas. Não interessa que haja eleições, muitas delas verificadas por órgãos internacionais. Não interessa que a soberania nacional da Venezuela esteja em risco. Não queremos debater esse troço. É ditadura e ponto final, não me venha com contexto e nuances, seus comunistas!

Os grandes democratas liberais da Europa colonizadora do século 19 um dia passaram a achar um horror que houvesse pessoas escravizadas circulando por lá; já nas colônias tá tudo certo. Escraviza mesmo, explora o que der e manda pra cá toda a riqueza. Que tipo de valores democráticos são esses?

A democracia estadunidense colocou seus joelhos na jugular de George Floyd e o matou. A democracia brasileira jogou Genivaldo Santos no porta-malas de um carro da mesma polícia que deveria proteger seus cidadãos e sufocou o homem até a morte. Podemos chamar de democracias? De que tipo?

E a democracia da Grécia antiga, a mãe de todas? É o mesmo sistema que vigora hoje? Por lá, mulheres não podiam votar nem atender debates públicos. Democracia que chama? Qual democracia é então a democracia-padrão? O que constitui uma democracia? Eleições? Vontade popular? Direitos humanos? Que país tem isso no mundo hoje? Poderíamos seguir nos exemplos. Daria um livro pesado e tedioso. Mas talvez não seja preciso. Democracia não é conceito absoluto, parece bastante óbvio. Se não é absoluto, é relativo.

Para finalizar, as palavras do linguista e ativista Noam Chomsky: a única relação entre capitalismo e democracia é a contradição.... - Veja mais em

https://www.uol.com.br/esporte/colunas/milly-lacombe/2023/07/02/democracia-e-sim-um-conceito-relativo.htm?cmpid=copiaecola


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sábado, 24 de junho de 2023

quarta-feira, 21 de junho de 2023

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

DEMOCRACIA SEMPRE!

 




                (Não conheço a autoria)



MONARQUIAS 

Sersank


  Sempre há de chegar a hora

de curvar-se um rei a outro

e a este pedir clemente

poupe-lhe a vida e a dos seus.

 

- Rei vencedor, poupe a vida

dos feridos que sobraram

do meu pobre povo bom!


Do seu pobre povo bom

 (a quem sempre dava as costas, nunca deveras amou). 

 (04mar2020)



Sersank


domingo, 21 de outubro de 2018

domingo, 31 de outubro de 2010

O BRASIL VAI SEGUIR MUDANDO!!!



Fonte:

(Transcrição do Blog "Poemas e Conflitos)

LUTAR É PRECISO!

"Companheiros e companheiras de tantas batalhas, boa noite nessa noite de 31 de outubro de 2010, quando, às 20:07hhmm, Dilma Rousseff foi declarada Presidente da República.

Ao longo da campanha, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, tivemos que lutar incessantemente e incansavelmente contra a mídia que sempre foi a verdadeira e única oposição ao Governo Popular Lula, que ao longo dos anos de seu governo sempre pregou o golpismo e, nas eleições, a distorção da verdade. Esse movimento midiático conhecido por PIG (Partido da Imprensa Golpista), foi criado por nós, internautas, por nós sempre atentos.

Fazem parte do PIG, entre outros, a Veja, a Organização GLOBO, a Folha, etc., que são veículos que pertencem ao poder e que, se no passado apoiou o golpe militar e a ditadura que o precedeu, hoje quer ela mesma ser a golpista contra o povo brasileiro, boicotando a DEMOCRACIA, por quem tantos foram torturados ou perderam a vida.

Em 2006 escrevi Lutar é Preciso, já que deveríamos lutar, sempre, em defesa da Democracia. Lutamos e vencemos. Ontem e, agora, hoje.

Por essa razão reproduzo aqui o que escrevi naqueles idos. Por ser a verdade. Por ser atual...

LUTAR É PRECISO!

(Paulo da Vida Athos)

Tenho ganas de arrancar desesperanças,
e erguer as cabeças baixas que por mim vejo passar,
De erguer os punhos dos braços inertes pelos quais cruzo
Nas ruas e nas calçadas da cidade em seu leito de medo.

Medo é morte prematura!
Morrem os sonhos e as esperanças,
Morre o brilho no olhar e o ideal,
Morre a vontade! A vontade não pode morrer!

A vontade é vento sudoeste,
Que se não afunda a nau, faz chegar depressa!
Que afunde a nau, pois que afunde! Pouco importa!
O poeta disse apenas que navegar é preciso:

Não disse o quanto nem para onde!
Esse povo é minha nau e a vida o mar.
É preciso que navegue que não caia na calmaria,
Do se deixar ficar, indolente e quedo, imerso em medo,

Pois a história passa
E o mar de hoje é oceano do eterno.
Singremo-lo, portanto!
Despojados, despertos, diversos do que fomos
Se mudar também for preciso...
Mas que não se arrastem os mastros mestres
De nossos braços!
Eles sustentam o velame da embarcação que somos:
Nossa alma!

E nossa alma precisa de vento,
Como nós precisamos da vida,
O prisioneiro, da liberdade,
E a Democracia, de nós!"

DOMINGO, 31 DE OUTUBRO DE 2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Povo vai às urnas para derrotar o partido de Silvério dos Reis

Com Lula e Dilma para avançar mais ainda no desenvolvimento que o país necessita
 A eleição presidencial do próximo domingo será a mais nítida de nossa História, aquela que mais inescapavelmente refletirá a fisionomia do país. Há alguns anos um dos patriarcas do país, Barbosa Lima Sobrinho, afirmou que no Brasil só havia dois partidos: o partido de Tiradentes e o partido de Silvério dos Reis. Pois jamais uma campanha eleitoral expôs esta verdade de forma tão cristalina – com uma grandeza que vai até além da consciência de alguns dos seus participantes.

CARLOS LOPES


Será possível um retrato mais acabado – em todos os sentidos - de um silvério do que a deprimente figura de Serra? Em nosso país, jamais um candidato a presidente mostrou tanta falta de escrúpulos, tanta falta de limites de qualquer espécie. Não houve um dentre os seus antecessores como candidato do partido dos silvérios que chegasse a tais extremos nesse submundo moral.

Nenhum desses antecessores apresentou-se como realizador de tanta coisa que não fez. Jamais um deles mentiu tanto ao falar de sua vida anterior – de espetaculares realizações que não existiram e de outras, reais, com as quais nada teve a ver. Nunca, qualquer deles, prometeu coisas tão colossais quanto alucinadas, sempre de acordo com o auditório da vez, ainda que uma fosse antagônica à outra, e que todas estivessem em contradição com tudo o que Serra praticou em recentíssimo passado. Foi como se achasse possível ganhar a eleição com promessas de suborno – e um suborno monstruoso, de tão impossível.

Naturalmente, cada um mede os outros pela medida que tem de si próprio. Mas também nem um dos seus predecessores ultrapassou tanto a porteira da infâmia, da substituição da luta política pela difamação, pela aleivosia, pelo insulto, pela calúnia. Nem mesmo o paraninfo de todos eles, Carlos Lacerda – até aqui um energúmeno muito difícil de ser mesmo imaginado pelas novas gerações.

O melancólico fim da campanha de Serra, que, com toda a sua mídia, reuniu alguns gatos pingados, boa parte pagos para comparecer, abandonado até pelos seus pares – por que a traição seria fiel à traição? - reflete o repúdio do povo brasileiro a todos os silvérios. Serra é pior do que seus antecessores porque é tudo o que restou deles – moral, ideológica e até fisicamente, pois nos é impossível acreditar que aquele facies amargo, de repelente inveja e ressentimento, não seja a fachada de uma alma.

O povo não teve condições de impedir as corruptas privatizações, os roubos à propriedade coletiva para entregá-la a monopólios sobretudo externos, as propinas milionárias, a destruição da cadeia produtiva nacional, a dragagem do Tesouro, a devastação dos serviços públicos, a terrível hemorragia que durante anos impuseram ao país, em suma, tudo aquilo de que Serra é o representante, e foi executor.

Não esqueceremos o sofrimento de milhões de crianças, mulheres, idosos, homens capazes subitamente desempregados, gente sem ter o que comer, sem ter onde morar, sem ter como viver. Os que perpetraram esses crimes ainda não pagaram por eles.
Mas o Brasil sempre existirá enquanto o povo brasileiro existir. O dia de hoje é apenas o dia que antecede o de amanhã. Stefan Zweig estava certo: nós somos o país do futuro. Mesmo nos piores momentos. Não foi assim com Tiradentes?

A eleição de Lula, em 2002, foi o início da nossa recuperação. Era necessário que o povo tomasse em suas próprias mãos o seu país – como disse Getúlio Vargas em 1930 – para outra vez tirá-lo do sombrio abismo onde os silvérios o haviam embrenhado.

A eleição de Dilma é o resultado desse período - inicial, mas por isso mesmo mais difícil - de recuperação do Brasil. Naturalmente, essa foi a obra do presidente Lula – inclusive a escolha da pessoa certa, a sua principal colaboradora, para candidata à sua sucessão.

A vitória de Dilma será, pela terceira vez nos últimos anos, a vitória do partido de Tiradentes, aquele alferes que doou a sua vida para afirmar que “se quisermos, faremos, juntos, deste país uma grande Nação”. Talvez não seja fortuita a coincidência da candidata que nasceu na terra de Joaquim José e fixou residência, após anos de luta e resistência nas câmaras de tortura, no Estado de Getúlio Vargas.

O fato é que o povo, muito corretamente, percebeu em Dilma, como antes percebera em Lula, a condensação das esperanças que nos movem desde o século XVIII – isto é, aquelas aspirações que fizeram e fazem de nós uma nação. Por isso, sua candidatura extrapolou, logo na partida, qualquer partido institucional, inclusive o PT - que em nada ficou diminuído, pelo contrário - para tornar-se a candidatura de toda a nação, isto é, precisamente, a nação de Tiradentes e Getúlio. Tentar reduzi-la a menos que o partido de Tiradentes seria, evidentemente, mera tacanhice que restringiria o seu terreno – e, assim, concederia esse terreno aos inimigos do país.

Devido a esse caráter amplo e profundo, nada – nem os recursos mais baixos do adversário, nem a cruzada mais despudorada da mídia reacionária e golpista - conseguiu deter o crescimento de Dilma.

Contra ela, esboroaram-se aquelas que são a principal e traiçoeira arma dos silvérios, as pesquisas eleitorais enganosas. Nas últimas, até o notório Ibope teve de convergir para os mesmos números que apontaram o Vox Populi e o Sensus: Dilma vence no primeiro turno, pelo menos com 55% dos votos válidos. O Datafolha, tão insensato quanto o seu dono, o perdulário Otavinho, estroina que dilapida a fortuna que o pai lhe deixou, ainda insiste no roubo – porém, mesmo essa repartição da “Folha de S. Paulo” começou a reajeitar seus números, devolvendo, no momento ainda pouca coisa, do que havia furtado nas preferências eleitorais de Dilma. A eleição se aproxima e o Otavinho quer fugir ao castigo
A ascensão esplendorosa (o leitor vai nos permitir este altissonante adjetivo) de Dilma e a debacle fragorosa de Serra são os sinais mais recentes e retumbantes do novo período da História do Brasil iniciado por Lula. O povo viu em Dilma uma sucessora à altura. E tem razão. Vamos à eleição, que há ainda muita coisa para se fazer no Brasil.

Extraido de:
http://www.horadopovo.com.br/












quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O GESTOR DE LEIS

Do blog: Cidadania e Democracia André Leandro Barbi de Souza (IGAM)
O gestor de leis
Se um candidato a prefeito me questionasse sobre qual medida eu sugeriria para ser inserida em seu plano de governo, eu diria: "crie um gestor de leis". Fazer leis e gerenciar a sua aplicação, tanto no campo técnico (governamental), como no campo social (comunidade), é o maior desafio a ser superado para a excelência na administração pública. Considerando que o gestor governamental e os demais agentes públicos somente podem agir conforme a lei, temos que leis ruins produzem governos ruins e leis boas produzem governos bons... Por outro lado, partindo da premissa constitucional de que nenhum cidadão é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, leis ruins produzem insegurança social e jurídica e leis boas geram estabilidade e harmonia democrática. Portanto, o governo, para ter governabilidade e capacidade governativa para resolver os problemas reclamados pela sociedade, gerando mais segurança social e jurídica, estabilidade e harmonia democrática e efetividade em seus resultados, deve fazer leis boas. Mesmo diante dessa lógica, que parece ser tão lógica, observa-se que na maioria dos municípios brasileiros (e isso acontece também nos estados), não há preocupação, por parte do gestor público, em estruturar, organizar e capacitar pessoas para atuarem no núcleo legislativo. Aliás, nem mesmo há núcleo legislativo em grande parte dos governos. O que há é uma ou duas bravas pessoas que, "do que jeito que dá", elaboram projetos de lei solicitados "em cima da hora", muitas vezes enviados ao Poder Legislativo sem qualquer revisão ou avaliação. Não pensar a lei é não pensar soluções para os problemas detectados junto à sociedade; não pensar os problemas detectados junto à sociedade é não avaliar a qualidade da solução que se quer gerar; não pensar a qualidade da solução que se quer gerar é não se preocupar com a efetividade de resultados; e não se preocupar com a efetividade de resultados é não ter responsabilidade política de bem governar. A elaboração de uma lei exige planejamento, método, avaliação técnica e política, formal e material, coerência interna e externa, identificação de seu custo, definição prévia de seus objetivos e precisão dos ambientes que ela quer intervir. Isso tudo precisa ser corretamente gerenciado. Eis, aí, o papel do gestor de leis ou, para ser mais ousado, do núcleo de gestão de leis. Não estou dizendo que todos os problemas serão planemante resolvidos a partir da implantação de meios e de instrumentos para uma política legislativa de excelência, mas estou afirmando que todos os problemas serão agravados sem a criação de uma qualificada gestão de leis.
Sexta-feira, 30 de maio de 2008 , às 00:01 h.
Fonte: http://cidadaniaedemocracia.blogspot.com, Acesso em 20/01/2010, às o1h25 h.

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COMENTÁRIO DE ISABEL FURINI, laureada poeta e escritora sobre a obra poética "Estado de Espírito"

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EL VIAJE DEFINITIVO - Poema de Juan Ramon Jimenez

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