domingo, 31 de outubro de 2010

O BRASIL VAI SEGUIR MUDANDO!!!



Fonte:

(Transcrição do Blog "Poemas e Conflitos)

LUTAR É PRECISO!

"Companheiros e companheiras de tantas batalhas, boa noite nessa noite de 31 de outubro de 2010, quando, às 20:07hhmm, Dilma Rousseff foi declarada Presidente da República.

Ao longo da campanha, tanto no primeiro, quanto no segundo turno, tivemos que lutar incessantemente e incansavelmente contra a mídia que sempre foi a verdadeira e única oposição ao Governo Popular Lula, que ao longo dos anos de seu governo sempre pregou o golpismo e, nas eleições, a distorção da verdade. Esse movimento midiático conhecido por PIG (Partido da Imprensa Golpista), foi criado por nós, internautas, por nós sempre atentos.

Fazem parte do PIG, entre outros, a Veja, a Organização GLOBO, a Folha, etc., que são veículos que pertencem ao poder e que, se no passado apoiou o golpe militar e a ditadura que o precedeu, hoje quer ela mesma ser a golpista contra o povo brasileiro, boicotando a DEMOCRACIA, por quem tantos foram torturados ou perderam a vida.

Em 2006 escrevi Lutar é Preciso, já que deveríamos lutar, sempre, em defesa da Democracia. Lutamos e vencemos. Ontem e, agora, hoje.

Por essa razão reproduzo aqui o que escrevi naqueles idos. Por ser a verdade. Por ser atual...

LUTAR É PRECISO!

(Paulo da Vida Athos)

Tenho ganas de arrancar desesperanças,
e erguer as cabeças baixas que por mim vejo passar,
De erguer os punhos dos braços inertes pelos quais cruzo
Nas ruas e nas calçadas da cidade em seu leito de medo.

Medo é morte prematura!
Morrem os sonhos e as esperanças,
Morre o brilho no olhar e o ideal,
Morre a vontade! A vontade não pode morrer!

A vontade é vento sudoeste,
Que se não afunda a nau, faz chegar depressa!
Que afunde a nau, pois que afunde! Pouco importa!
O poeta disse apenas que navegar é preciso:

Não disse o quanto nem para onde!
Esse povo é minha nau e a vida o mar.
É preciso que navegue que não caia na calmaria,
Do se deixar ficar, indolente e quedo, imerso em medo,

Pois a história passa
E o mar de hoje é oceano do eterno.
Singremo-lo, portanto!
Despojados, despertos, diversos do que fomos
Se mudar também for preciso...
Mas que não se arrastem os mastros mestres
De nossos braços!
Eles sustentam o velame da embarcação que somos:
Nossa alma!

E nossa alma precisa de vento,
Como nós precisamos da vida,
O prisioneiro, da liberdade,
E a Democracia, de nós!"

DOMINGO, 31 DE OUTUBRO DE 2010

Parabéns a todos que acreditaram e fizeram acontecer!!!





MORTE – O TEMA INEVITÁVEL







Imagem: Banco de imegens do Google

 

Somos o eterno aprisionado
Na argila perecível.
Inábeis equilibramos
O intemporal no precário.
Só a morte nos liberta.
HELENA KOLODY, in “Argila Iluminada”(1980)


                   I
Se algo há que me conforte
Ante o amigo que morreu
É ver que, ao menos na morte,
Tem um dia todo seu.


                                      II
                  Nenhuma dor, por mais forte,
                  É tão pungente em seus ais
                  Quanto a de quem vê na morte
                  A noite do “nunca mais”.


                                                               III
                                             Errônea idéia anda forte,     
                                             Bem fortemente arraigada:
                                             A que insiste em ver na morte
                                             A imensa noite do “nada”.

                                                                                   IV   
                                                                Que absurdo! Inexistir!...
                                                                De nada mais se lembrar.
                                                                Não mais sofrer, nem sorrir.

                                                                Morrer!... Dormir... Não sonhar.
                                                                                                      
                                                                                                         V
                                                                                     Esperança!... O moribundo
                                                                                     Entregue à chaga voraz...
                                                                                     O inferno em vida, no mundo
                                                                                     E o mundo deixando, em paz...

                                                                                     VI
                                                               Como as aves, findo o dia,
                                                               Dão-se ao sonho: o dia esperam.
                                                               Dão-se ao sol do Além, que os guia,
                                                               Os que em paz viver souberam...


(Do livro "Estado de Espírito", de Sersank)
(Direitos Autorais protegidos por lei)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

TROVAS DA MINHA SAUDADE


 
Imagem:

Já faz uma eternidade
Que te afastaste de mim.
Mas, no Livro da Saudade
Nossa estória não tem fim.

Nem me fale de saudade!...
Não me lembre o que passou!
Acabou a ingenuidade.
Acabou tudo. Acabou.

Na magia da saudade
Tudo fica diferente:
Gigantesca sombra invade
O reino d’alma da gente.

Sombra da nossa vontade
Querer que ensombrece a mente...
Se não contida, a saudade
Ensombra a vida da gente...

Deter o tempo é impossível.
Desafiá-lo, quem há-de?
O tempo é um deus irascível
Que jamais sentiu saudade.

Que grande a infelicidade
De quem não tem bem-querer!...
Partir sem deixar saudade...
Morrer, de fato, ao morrer...

Tudo o que é ‘felicidade’
Na saudade tem raiz.
Quem não sabe o que é saudade
Não saberá ser feliz.

Não sei qual a mais pungente
Das saudades que hoje sinto:
Se a do extinto amor, recente,
Se a do antigo amor, extinto.

Tentei matar as saudades.
Tentei matá-las. Tentei.
Nasceram novas saudades
Das saudades que matei.

Não maldigas da saudade
O aguilhão que te aniquila,
Pois, mais triste que a saudade
É o não ter por quem sentí-la...

Esquecida na saudade
Viraste sombra. Sumiste.
Hoje é outra a realidade:
Eu e a tua sombra triste.

Sigo a estrada da verdade.
Levo amor, paz, alegria.
Sou escravo da saudade
E a esperança é que me guia.

Saudade... Estações vividas...
Lembranças tornadas ais.
Imagens, talvez perdidas
P’ra sempre... p’ra nunca mais...

Desencontros... Desencantos...
Quem não os teve, jamais?
Promessas, ósculos, pranto...
Adeuses e... nada mais.

Ébrio de amor e saudade
Eu choro e rio sozinho.
Um dia, a Felicidade
Andou pelo meu caminho...


(Do livro "Trovas de Sersank")

(Probida a reprodução sem citação da fonte e autor)

(Direitos autorais protegidos por lei)




Fontes: Banco de dados do Google 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Povo vai às urnas para derrotar o partido de Silvério dos Reis

Com Lula e Dilma para avançar mais ainda no desenvolvimento que o país necessita
 A eleição presidencial do próximo domingo será a mais nítida de nossa História, aquela que mais inescapavelmente refletirá a fisionomia do país. Há alguns anos um dos patriarcas do país, Barbosa Lima Sobrinho, afirmou que no Brasil só havia dois partidos: o partido de Tiradentes e o partido de Silvério dos Reis. Pois jamais uma campanha eleitoral expôs esta verdade de forma tão cristalina – com uma grandeza que vai até além da consciência de alguns dos seus participantes.

CARLOS LOPES


Será possível um retrato mais acabado – em todos os sentidos - de um silvério do que a deprimente figura de Serra? Em nosso país, jamais um candidato a presidente mostrou tanta falta de escrúpulos, tanta falta de limites de qualquer espécie. Não houve um dentre os seus antecessores como candidato do partido dos silvérios que chegasse a tais extremos nesse submundo moral.

Nenhum desses antecessores apresentou-se como realizador de tanta coisa que não fez. Jamais um deles mentiu tanto ao falar de sua vida anterior – de espetaculares realizações que não existiram e de outras, reais, com as quais nada teve a ver. Nunca, qualquer deles, prometeu coisas tão colossais quanto alucinadas, sempre de acordo com o auditório da vez, ainda que uma fosse antagônica à outra, e que todas estivessem em contradição com tudo o que Serra praticou em recentíssimo passado. Foi como se achasse possível ganhar a eleição com promessas de suborno – e um suborno monstruoso, de tão impossível.

Naturalmente, cada um mede os outros pela medida que tem de si próprio. Mas também nem um dos seus predecessores ultrapassou tanto a porteira da infâmia, da substituição da luta política pela difamação, pela aleivosia, pelo insulto, pela calúnia. Nem mesmo o paraninfo de todos eles, Carlos Lacerda – até aqui um energúmeno muito difícil de ser mesmo imaginado pelas novas gerações.

O melancólico fim da campanha de Serra, que, com toda a sua mídia, reuniu alguns gatos pingados, boa parte pagos para comparecer, abandonado até pelos seus pares – por que a traição seria fiel à traição? - reflete o repúdio do povo brasileiro a todos os silvérios. Serra é pior do que seus antecessores porque é tudo o que restou deles – moral, ideológica e até fisicamente, pois nos é impossível acreditar que aquele facies amargo, de repelente inveja e ressentimento, não seja a fachada de uma alma.

O povo não teve condições de impedir as corruptas privatizações, os roubos à propriedade coletiva para entregá-la a monopólios sobretudo externos, as propinas milionárias, a destruição da cadeia produtiva nacional, a dragagem do Tesouro, a devastação dos serviços públicos, a terrível hemorragia que durante anos impuseram ao país, em suma, tudo aquilo de que Serra é o representante, e foi executor.

Não esqueceremos o sofrimento de milhões de crianças, mulheres, idosos, homens capazes subitamente desempregados, gente sem ter o que comer, sem ter onde morar, sem ter como viver. Os que perpetraram esses crimes ainda não pagaram por eles.
Mas o Brasil sempre existirá enquanto o povo brasileiro existir. O dia de hoje é apenas o dia que antecede o de amanhã. Stefan Zweig estava certo: nós somos o país do futuro. Mesmo nos piores momentos. Não foi assim com Tiradentes?

A eleição de Lula, em 2002, foi o início da nossa recuperação. Era necessário que o povo tomasse em suas próprias mãos o seu país – como disse Getúlio Vargas em 1930 – para outra vez tirá-lo do sombrio abismo onde os silvérios o haviam embrenhado.

A eleição de Dilma é o resultado desse período - inicial, mas por isso mesmo mais difícil - de recuperação do Brasil. Naturalmente, essa foi a obra do presidente Lula – inclusive a escolha da pessoa certa, a sua principal colaboradora, para candidata à sua sucessão.

A vitória de Dilma será, pela terceira vez nos últimos anos, a vitória do partido de Tiradentes, aquele alferes que doou a sua vida para afirmar que “se quisermos, faremos, juntos, deste país uma grande Nação”. Talvez não seja fortuita a coincidência da candidata que nasceu na terra de Joaquim José e fixou residência, após anos de luta e resistência nas câmaras de tortura, no Estado de Getúlio Vargas.

O fato é que o povo, muito corretamente, percebeu em Dilma, como antes percebera em Lula, a condensação das esperanças que nos movem desde o século XVIII – isto é, aquelas aspirações que fizeram e fazem de nós uma nação. Por isso, sua candidatura extrapolou, logo na partida, qualquer partido institucional, inclusive o PT - que em nada ficou diminuído, pelo contrário - para tornar-se a candidatura de toda a nação, isto é, precisamente, a nação de Tiradentes e Getúlio. Tentar reduzi-la a menos que o partido de Tiradentes seria, evidentemente, mera tacanhice que restringiria o seu terreno – e, assim, concederia esse terreno aos inimigos do país.

Devido a esse caráter amplo e profundo, nada – nem os recursos mais baixos do adversário, nem a cruzada mais despudorada da mídia reacionária e golpista - conseguiu deter o crescimento de Dilma.

Contra ela, esboroaram-se aquelas que são a principal e traiçoeira arma dos silvérios, as pesquisas eleitorais enganosas. Nas últimas, até o notório Ibope teve de convergir para os mesmos números que apontaram o Vox Populi e o Sensus: Dilma vence no primeiro turno, pelo menos com 55% dos votos válidos. O Datafolha, tão insensato quanto o seu dono, o perdulário Otavinho, estroina que dilapida a fortuna que o pai lhe deixou, ainda insiste no roubo – porém, mesmo essa repartição da “Folha de S. Paulo” começou a reajeitar seus números, devolvendo, no momento ainda pouca coisa, do que havia furtado nas preferências eleitorais de Dilma. A eleição se aproxima e o Otavinho quer fugir ao castigo
A ascensão esplendorosa (o leitor vai nos permitir este altissonante adjetivo) de Dilma e a debacle fragorosa de Serra são os sinais mais recentes e retumbantes do novo período da História do Brasil iniciado por Lula. O povo viu em Dilma uma sucessora à altura. E tem razão. Vamos à eleição, que há ainda muita coisa para se fazer no Brasil.

Extraido de:
http://www.horadopovo.com.br/












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