Imagem: Galeria do Windows
Sobre os acontecimentos e as últimas
revelações do “Caso Marielle Franco”:
Que tudo seja esclarecido, com os assassinos e mandantes condenados e presos.
Quem mandou matar Marielle?
Biografia de
Marielle Franco
Política e
socióloga brasileira
Por Rebeca Fuks
Doutora
em Estudos da Cultura
Marielle Francisco da Silva (*27/07/1979 +14/03/2018), conhecida
publicamente como Marielle Franco, foi
uma política brasileira.
Formada em Sociologia (pela PUC-Rio) e com Mestrado em Administração
Pública (pela UFF), Marielle foi eleita Vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL
(Partido Socialismo e Liberdade) no ano de 2016.
Negra, mulher, feminista, pobre, criada na favela e gay, Marielle representou
uma série de minorias ao longo da sua vida política. A socióloga presidiu a
Comissão da Mulher da Câmara, foi defensora dos direitos humanos e das causas
LGBTI.
Vida Pessoal
Marielle era filha de Marinete
da Silva e Antônio Francisco da Silva Neto e tinha como
irmã Anielle Franco. A família vivia na Complexo da Maré, região
pobre situada no Rio de Janeiro.
Aos 19 anos, Marielle deu à luz a sua única filha, Luyara Franco,
fruto de uma relação com o seu primeiro namorado.
Marielle foi companheira da arquiteta Mônica Benício, com quem se
relacionava desde 2004.
Formação
Marielle Franco ingressou em 2002
no curso de graduação em Ciências Sociais da PUC-Rio com uma bolsa
integral fornecida pelo Programa Universidade para Todos (Prouni).
Antes de ter entrado na faculdade, ela havia sido aluna
do Pré-Vestibular Comunitário da Maré.
Após a graduação, Marielle ingressou no mestrado de Administração
Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF). A sua dissertação, defendida
em 2014, focava na atuação das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) e
tecia uma análise da política de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Vida Profissional
Marielle foi vendedora
ambulante, dançarina, empregada doméstica e educadora infantil até reunir
dinheiro para pagar os próprios estudos.
Após a morte de uma amiga próxima, vítima de bala perdida,
Marielle resolveu se dedicar à militância pelos direitos humanos. A
socióloga trabalhou na Redes da Maré e criticou duramente os abusos de
poder das forças policiais.
Em 2006, Marielle acabou por integrar a equipe da Comunidade da
Maré que fez campanha para o deputado Marcelo Freixo, político carioca
considerado o padrinho político de Marielle.
Marielle se elegeu em
2016 para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo partido PSOL com
46.502 votos. Ela foi a quinta vereadora mais bem votada da cidade.
Durante o mandato, a socióloga presidiu a Comissão da Mulher da Câmara.
Defensora dos direitos humanos, coordenou, junto com Marcelo
Freixo, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Marielle apresentou na Câmara o projeto do Dia da Visibilidade Lésbica,
que não foi aprovado por apenas dois votos.
Ao longo do período em que atuou como vereadora apresentou 16 projetos
de lei, especialmente pensados em políticas públicas para negros, mulheres
e LGBTI.
O assassinato
No dia 14 de março de 2018, uma quarta-feira, o carro onde estava
Marielle foi atingido por 13 tiros que tiraram a vida dela e do motorista Anderson Pedro Gomes. Na ocasião Marielle tinha 38 anos e o motorista 39
anos.
O crime aconteceu durante à noite, por volta das 21h30, na Rua Joaquim Palhares,
no Estácio, região central do Rio de Janeiro. No carro estava a vereadora, a
assessora parlamentar Fernanda Chavez e o motorista Anderson Pedro
Gomes.
Eles voltavam de um evento realizado
na Casa das Pretas, um espaço
coletivo de mulheres negras situado na Lapa, quando foram subitamente
alvejados.
Fonte:
https://www.ebiografia.com/marielle_franco/
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