Imagem do Google
Que te move a escancarar
as portas do coração
mesmo o ego enclausurado
qual de monja medieval?
Ora te mostras - sereia
na praia do mar bravio,
enchendo a noite de luz.
Ora sofres como a noiva
à espera do combatente
que o mar nunca devolveu.
Ah,tanges a lira da alma
entre os júbilos que sonhas,
à volta do teu amado.
Sim, eu bem sei que sofres
a dor de todos os seres
no mundo envolto em magia.
Bem sei, já desceste o rio
dos beijos enluarados
na barca de um trovador.
Frágil rosa de Malherbe,
passarás. Mas serás sempre
anunciadora de
vida.
Vens dar sentido ao amor.
Sergio de Sersank
4 comentários:
Atrevo-me em nome das amigas poetisas a agradecer sua gentileza
Só mesmo sendo um gentleman de alma e coração, para observar, admirar e indagar com tanta fineza os sentimentos femininos.
Adorei a alma que deu ao teu poemas é linda,obrigada
Grato, Enide. Seu "feed-back" traz me grande alegria. Porque é realmente difícil perscrutar a alma alheia, imagine a alma feminina! Fico feliz feliz em saber que não a decepcionei. Vocês, mulheres poetas, são relamente, divinas!
Bj!
Sergio
Não me atrevo a chamar-me poetisa, sou uma humilde fazendo de versos, na verdade transcrevo sentimento, sem obedecer a regras. Mas adoro quando leio um poema onde a mulher é a estrela e muito bem exaltada. Como mulher só me resta agradecer. Lindo! Um abraço Sérgio.
Também te agradeço,Nádia, por vires iluminar com tua presença, assim como tantas outras mulheres poetas de refinada sensibilidade este modesto espaço literário. Seja sempre bem vinda e traga-nos sempre que quiser os teus preciosos comentários!
Bj fraterno,
Sergio
Postar um comentário