Vão-se ao vento uns ais pungentes
De mães... Que doridos ais!
De tantos, de tão freqüentes
Ninguém os escuta mais...
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Nos vôos, mãe, da memória,
Volto ao nosso antigo lar:
Sou personagem da história
De tua vida exemplar!
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Algo há de mães, algo nobre,
Nas roseiras esmerosas:
De espinhos a vida as cobre
E elas à vida dão rosas.
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Que triste sina a das mães
Sem lar, sob os viadutos!
Disputam sobras aos cães
Na lentidão dos minutos...
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(Do Livro "TROVAS DE SERSANK")
Foto do Banco de Imagens do google, também disponível em: (Do Livro "TROVAS DE SERSANK")
http://academicosonline.wordpress.com/2009/05/
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