terça-feira, 22 de abril de 2014

MOMENTO NOSTÁLGICO






 ACÉDIA



“Não sou nada
Nunca serei nada.
À parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo...”
FERNANDO PESSOA (“Tabacaria”)




Queria, esta noite,
embrenhar-me na estepe
que encobre as cidades
longe,  a luzir...

Como o urutau, mãe-da-lua,
monarca indigente,
a ver por estrelas
azuis vaga-lumes.
Razão mais nenhuma,
alçar-me...  Sumir...

Queria romper
a cortina da noite,
de vez adentrar-me
na bruma longínqua
do incerto porvir...

Como a ave impoluta,
senhora da noite,
alçar-me, expandir-me

e, p’ra sempre, sumir...

Sergio de Sersank







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