ARTE
ETERNA
Celso Martins
Enquanto houver num bosque verdejante
Lindas flores em densa profusão
E houver da via – láctea, na amplidão
Milhões de sóis de brilho fulgurante
E houver algum humano coração
Da saudade, presença torturante
E houver o mimo, o zelo cativante
Da mãe trazendo o filho pela mão
E houver um jovem tendo no seu peito
De ver seu sonho de ouro já despeito
Uns espinhos cruéis da dor secreta,
A poesia não terá morrido,
Nem triste ficará por ter nascido
Alguém com a maldição de ser poeta.
Celso Martins, professor, poeta, escritor e palestrante espírita. Membro emérito da Liga Brasileira de Esperanto.
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