"In memoriam" daquele que na Terra chamou-se FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, renomado líder espírita, falecido na cidade de Uberlândia-MG, em 30 de junho de 2002, aos 92 anos de idade, 75 dos quais dedicados ao apostolado mediúnico.
Arquétipos raros - bastiães do futuro -
assomam, por vezes, na tosca morada
de humilde mulher.
Faróis que arrefecem. De berço, dispensam
honores, haveres, mercês, regalias
ou dotes quaisquer...
Cândidos condores, na estepe em que pousam,
Distendem, a eflúvios dos cimos que habitam,
O olor do porvir.
Tesouros de amor, porque os têm, compartilham.
Caminhos de paz, porque expandem, recriam.
Apraz-lhes servir.
Da vida plebéia, os rigores, sem queixas,
suportam. Serenos, à luta se entregam.
Alteiam-se a sós.
E, dia após dia, os que a sorte flagela
acorrem a vê-los, repousam dos fardos
a ouvir-lhes a voz...
Sem cátedra, embora, revelam-se sábios.
E, humildes, conscientes do bem que nos fazem,
conservam-se bons.
Se lhes hostilizam rivais insensatos,
perdoam, esquecem; silentes, prosseguem.
Dividem seus dons...
Não movem-se à febre do ouro, selvagem,
que a néscios e frívolos toma, de assalto,
nos volteios seus.
A abóbada azul tem por teto inconsútil
da igreja maior onde todos os homens
são filhos de Deus.
Protótipos raros dos seres luzentes
que, um dia, seremos – por ora não passam
de heróis sem troféus.
No entanto, com eles, o Cristo prossegue
na faina incessante de unir toda a Terra
ao reino dos céus.
Arquétipos raros - bastiães do futuro -
assomam, por vezes, na tosca morada
de humilde mulher.
Faróis que arrefecem. De berço, dispensam
honores, haveres, mercês, regalias
ou dotes quaisquer...
Cândidos condores, na estepe em que pousam,
Distendem, a eflúvios dos cimos que habitam,
O olor do porvir.
Tesouros de amor, porque os têm, compartilham.
Caminhos de paz, porque expandem, recriam.
Apraz-lhes servir.
Da vida plebéia, os rigores, sem queixas,
suportam. Serenos, à luta se entregam.
Alteiam-se a sós.
E, dia após dia, os que a sorte flagela
acorrem a vê-los, repousam dos fardos
a ouvir-lhes a voz...
Sem cátedra, embora, revelam-se sábios.
E, humildes, conscientes do bem que nos fazem,
conservam-se bons.
Se lhes hostilizam rivais insensatos,
perdoam, esquecem; silentes, prosseguem.
Dividem seus dons...
Não movem-se à febre do ouro, selvagem,
que a néscios e frívolos toma, de assalto,
nos volteios seus.
A abóbada azul tem por teto inconsútil
da igreja maior onde todos os homens
são filhos de Deus.
Protótipos raros dos seres luzentes
que, um dia, seremos – por ora não passam
de heróis sem troféus.
No entanto, com eles, o Cristo prossegue
na faina incessante de unir toda a Terra
ao reino dos céus.
(Do livro "Estado de Espírito", de Sersank)
Imagem: Google- Dalhe Mongo
(Direitos autorais registrados sob o nº 366.196, Livro677, Fl. 356
- Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro)
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