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“É preciso ser extremamente
infeliz para não sentir ou inveteradamente pragmático para não veicular a
poesia que a vida sugere. Ei-la vibrante no som da flauta do menino pobre a
ajuntar na calçada, à volta, vultos que há pouco seguiam apressados, quase sem
se ver. Ei-la brilhando nos gestos afetivos dos amantes que a passos lentos, serenamente,
avançam de mãos dadas pela densa névoa, ao crepúsculo de suas vidas.
Ei-la, assim, a pulsar
na harmonia das coisas mais simples, tal como repercute de uma estrela a outra,
na complexidade das galáxias.”
(Sergio de Sersank)
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