Imagem do Google, disponível em
“... E vi
um novo céu
e uma nova terra. Porque já
o primeiro céu e
a primeira terra
passaram, e o
mar já não existia.”
(Apocalipse, XXI : 1)
... Ainda há pouco ouviram
(os que se debatiam,
agonizantes
em meio aos escombros),
grande explosão nas nuvens.
Depois, a sucessão interminável
De estrépitos menores
no solo em estertores.
Da mais temida tempestade
as derradeiras luzes
vergastam, vigorosamente,
a crosta planetária.
Exibem para os sóis na Imensidade
o horror do grande ocaso,
o imenso caos.
Por fim, instaura-se, lenta,
a mais negra e pesada das noites.
Frio terrível.
Estranhos odores
alastram-se aos uivos do vento da morte.
Assim, a interstícios,
domina o silêncio.
Absoluto.
Não mais o pulsar do tempo.
Nem uma luz peregrina
no imenso e profundo abismo
que os mais aptos filhos da vida
chamavam de Terra...
22 de abril de 2012 (DIA MUNDIAL DA TERRA)
(Da coletânea "Estado de Espírito")
12 comentários:
Do site “Poemas del alma”:
Hermoso, abrazos!
jesus martinez
Mexico
22 DE ABRIL DE 2012 A LAS 01:30 h
http://www.poemas-del-alma.com/blog/discusion-1337959-poemacomunidad
Muchas gracias, poeta.
Abrazo!
Sersank
Do site “Poemas del alma”:
Bellos y sonoros versos.
Un saludo desde Galicia.
Dolores Pereira
22 DE ABRIL DE 2012 A LAS 10:13
http://www.poemas-del-alma.com/blog/discusion-1338246-poemacomunidad
Dolores,
Alegra-me saber que tenhas gostado do poema.
Bj!
Do site “Poemas del alma”:
“O fim dos tempos, prazer em bela poesia.
Saudações de amizade e carinho”.
El Hombre de la Rosa
22 DE ABRIL DE 2012 A LAS 07:13
http://www.poemas-del-alma.com/blog/mostrar-poema-169840
Para El hombre de la Rosa:
Obrigado, amigo poeta.
Tenha um bom domingo.
Abraço!
Sergio de Sersank
Londrina (PR) – Brazil
Do site “Poemas del alma”:
Oh. Que interessante!
Arcángel Sammael
EL POETA MALDITO
22 DE ABRIL DE 2012 A LAS 01:51 h
http://www.poemas-del-alma.com/blog/mostrar-poema-169840
Gracias, Sammael.
Sus poemas son muy Buenos.
Abrazo,
Sergio de Sersank
Do site "AS TORMENTAS"
http://www.astormentas.com/PT/par/poema/3996/APOCALIPSE%20(O%20Poema%20Indesej%C3%A1vel)
Infelizmente nossa casa, como você diz, hoje é feita de concreto. Já não tem a maciez dos campos,das florestas e em nome do futuro estamos prestes a não achar as nascentes do rios, pois eles secam feito pele ao sol, tirando de nós o ar puro, enchendo nossos pulmões de resíduos e venenos. Mas assim caminha a humanidade.
JOAO EUZEBIO
Poeta de Apucarana - PR
Ainda há tempo de revertermos esse processo de autodestruição, embora estejamos caminhando lentamente neste sentido. Tomara que as novas gerações não repitam os nossos erros. Que sejam cada vez mais conscientes e façam por nós o que não fomos capazes de fazer.
Meu abraço, João. Obrigado pelo comentário.
Sergio de Sersank
http://www.astormentas.com/PT/par/poema/3996/APOCALIPSE%20(O%20Poema%20Indesej%C3%A1vel)
Inquietante
Estamos mesmo arrombando o nosso próprio cofre, destruindo a casa onde vivemos, arruinando os sonhos que tão arduamente tecemos. Uma mensagem inquietante, mas genuína, você nos passa. Belo trabalho!
Saudações!
Henricabilio (Abílio Joaquim A. Henriques)
Caldas da Rainha - Portugal
Do site: World Art Friends
http://www.worldartfriends.com/pt/club/poesia/apocalipse-o-poema-indesej%C3%A1vel#comment-163905
Obrigado, poeta. É bom receber um “feed-back” assim. Meu abraço fraterno!
Sergio de Sersank
Postar um comentário