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Como a aguiazinha indolente
é enxotada para o abismo
e ensaia o primeiro vôo
e se liberta do ninho,
desprende-se do seu ego
o homem que ouve o chamado
do seu grandioso destino.
Um ser e outro, no espaço;
um pouso, outro pouso, além;
um guia ao cair da tarde,
o abrigo na escuridão...
Cedo, bem cedo, ele entende,
precisa seguir sozinho:
A águia real que outras tantas atrai para os cimos
é filha da luz que transcende montanhas
e, à frente, se vai, sempre só, na amplidão...
(Da coletânea "Estado de Espírito", de Sersank)
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