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O dia de hoje,
ocaso da história,
é azáfama de pássaros
sobre o alarido dos homens.
Síntese de horrores e de guerras.
Registro de cataclismos.
Estrondo de fúrias íntimas.
Cântico de multidões.
É a noite do tempo
outra vez devassada,
ao cósmico olor
de um planeta no cio.
Lampejo de sol
nos ouropéis das furnas.
O dia de hoje
é sepultura de sonhos.
E é pétala numérica de etérea flor.
Ponte para a vereda dos ventos
além do desfiladeiro, sem volta,
que esconde talvez, na distância,
vales em pleno arrebol.
À luz de milhões de estrelas,
o dia de hoje
é um poema
no livro de ouro de Deus.
22 de abril, Dia Mundial da Terra.
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