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Histórias
Poema de Sersank
Histórias as mais bonitas
dissolvem-se ao pó das sendas.
São quase sempre mui tristes,
por vezes se tornam lendas.
Não raro nem são escritas.
No seio do vulgo ocorrem,
no seio do vulgo morrem
histórias as mais bonitas.
Não se perdem, todavia.
Os seus heróis vão e voltam
como folhas que se soltam
da árvore-mãe que as recria.
Voltam nas aulas da vida,
essa mestra incompreendida
que ora pune, ora premia.
No seio do vulgo ocorrem,
no seio do vulgo morrem
as histórias mais bonitas.
Não se perdem, todavia.
(Do
livro “Estado de Espírito”, Sergio
de Sersank, Ed. Íthala, Curitiba-PR: 2013 - Pág. 87)
“Insondáveis desígnios
impulsionam a evolução da Humanidade.”
(Sersank)