Não creias tudo acabe sob a lousa fria
Da terra que recobre os despojos carnais.
Nada sabe de Deus quem supõe “fantasia”
O haver vida abundante nos planos astrais.
Fita os astros no espaço. Ouve: que sinfonia!
Ciclos e mutações em pautas magistrais!...
É a razão quem nos fala da Sabedoria
Que sustém o universo e nos fez imortais.
Retrocede no tempo... O Evangelho do Mestre...
Redivivo, Ele torna ao cenário terrestre
E se faz a Esperança nos lares da dor.
Ergue os olhos ao céu d’onde todos provimos:
Pelo espaço e no tempo, viajores, seguimos
Para a glória da luz e as benesses do amor!
(Do opúsculo "Oásis de Luz", de Sersank)
(DIREITOS AUTORAIS PROTEGIDOS POR LEI)
(ESTE SONETO FOI CLASSIFICADO EM 1º LUGAR NO CONCURSO DE POESIA ESPÍRITA DA "ARTE POÉTICA CASTRO ALVES", DE SÃO PAULO, CAPITAL, EM ABRIL DE 1991, HOJE EM SUA 20ª EDIÇÃO)
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5 comentários:
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Enviado por Ennio Valan
Publicado: 02/11/2010 19:38 Atualizado: 02/11/2010 19:38
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Re: INSCRIÇÃO NA LÁPIDE
Eloquente. Gostei.
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Enviado por ângelaLugo
Publicado: 02/11/2010 21:05 Atualizado: 02/11/2010 21:05
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Re: INSCRIÇÃO NA LÁPIDE p/ SERSANK
Olá caro poeta
Um primeiro lugar bem merecido
já que é tão difícil falar deste
momento onde a dor nos sufoca, mas
em teu soneto vi a beleza além da
matéria e também a luz do desconhecido
que somente veremos quando de fato
morrermos...Adorei ter lido
Parabéns
Beijinhos no coração
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Re: INSCRIÇÃO NA LÁPIDE p/ SERSANK
Olá Ângela!
Obrigado pelas palavras gentís que me valem também por estímulo.
De fato, só veremos a realidadade plena quando estivermos livres dos grilhões da matéria.
Meu abraço fraterno,
Sergio Sersank
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Julio Saraiva
Publicado: 07/11/2010 23:48 Atualizado: 07/11/2010 23:50
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Re: INSCRIÇÃO NA LÁPIDE p/Sersank Kojn
Embora não seja o meu estilo, que sou bem marginal - venho da geração do Leminski, de 1970 -, curvo-me a este seu soneto perfeito, obediente às regras de quem respeita os catorze versos. Curvo-me. E gosto.
Abração,
julio
PS: Por aqui engana-se tanto, fazendo duas quadras e dois tercetos, dizendo que é soneto. Quando se depara com coisa boa, como este seu, meus olhos se enchem. Adorei.
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Gratíssimo, Júlio. (*)
Vindo de quem vem, as palavras ganham um sentido especial para mim. Curvo-me também ao seu talento. Não participei da “geração de poetas do mimeógrafo”. Mas sei que o movimento marginal produziu muita coisa boa e muitos nomes de valor para a cultura brasileira. O inesquecível e inovador poeta paranaense Paulo Leminski, que também transitou pelo movimento, legou-nos uma obra incomparável. Que poder de síntese! Ainda me soam vivos estes versos: “Acordei bemol./ Tudo estava sustenido./ Fazia sol./ Só não fazia sentido.”
Grande abraço,
Sergio Sersank
(*) Sobre Júlio Ssraiva:
Nome Completo:Júlio Saraiva
Localidade:São Paulo- Brasil
Ocupação:Jornalista Profissional
Interesses:A Literatura basta
Informações extras:
Livros publicados: A Mímica do Vento (Edigrax, São Paulo, 1990) e Liturgia dos Náufragos (RG Editores, São Paulo, 2002)
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