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Nada havia assim, maior,
Mais puro que o nosso amor:
Tinha a grandeza do mar
E uma pureza de flor.
Juntos sonhamos viver
Eternamente esse amor
Forte, imenso enquanto mar
E cálido enquanto flor.
Todavia, um mau destino
Sondava-nos. Veio a dor.
Que fúria imensa a do mar!
Que espinhos por trás da flor!...
Ai, amor tão grande e puro,
Nunca mais um outro amor!
... E igual ao mar rebelou-se!
Feneceu qual tenra flor!...
(Do livro "Estado de Espírito", de Sersank)