terça-feira, 1 de janeiro de 2013

VEM





"Vem. Conversemos através da alma. Revelemos o que é secreto aos olhos e ouvidos. Sem exibir os dentes, sorri comigo, como um botão de rosa. Entendamos-nos pelos pensamentos, sem língua, sem lábios. Sem abrir a boca, contemo-nos todos os segredos do mundo, como faria o intelecto divino. Fujamos dos incrédulos que só são capazes de entender se escutam palavras e veêm rostos. Ninguém fala para si mesmo em voz alta. Já que todos somos um, falemos desse outro modo. Como podes dizer à tua mão : "toca", se todas as mãos são uma? Vem, conversemos assim. Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma. Fechemos pois a boca e conversemos através da alma. Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo. Vem, se te interessas, posso mostrar-te" ...

"Na verdade, somos uma só alma, tu e eu. Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti. Eis aqui o sentido profundo da minha relação contigo. Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu..." 
(Jalal ud-Din RUMI)

Sobre o autor


Jalal ad-Din Muhammad Rumi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jalal ad-Din Muhammad Rumi

Nascimento: 30 de setembro de 1207
Morte: 17 de setembro de1273 (65 anos)
Ocupação: Poetajuristateólogo

Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Rūmī (مولانا جلال الدین محمد رومی), também conhecido como Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Balkhī (محمد بلخى), ou ainda apenas Rumi ou Mevlana, (30 de setembro de 1207 — 17 de setembro de 1273), foi um poetajurista e teólogo sufi persa[1] doséculo XIII. Seu nome significa literalmente "Majestade da Religião"Jalal significa "majestade" e Din significa "religião".[2] Rumi é, também, um nome descritivo cujo significado é "o romano", pois ele viveu grande parte da sua vida na Anatólia, que era parte do Império Bizantino dois séculos antes.[3]
Ele nasceu na então província persa de Balkh, na aldeia de Wakhsh, atualmente na província deKhatlon do Tadjiquistão. A região estava, nessa época, sob a esfera de influência da região de Khorasan e era parte do Império Khwarezmio.
Ele viveu a maior parte de sua vida sob o Sultanato de Rum, no que é hoje a Turquia, onde produziu a maior parte de seus trabalhos[4] e morreu em 1273 CE. Foi enterrado em Konya e seu túmulo tornou-se um lugar de peregrinação. Após sua morte, seus seguidores e seu filho Sultan Walad fundaram a Ordem Sufi Mawlawīyah, também conhecida como ordem dos dervishes girantes, famosos por sua dança sufi conhecida como cerimônia sema.
Os trabalhos de Rumi foram escritos em novo persa. Uma renascença literária persa (século VIII/IX) começou nas regiões de Sistan, Khorāsān eTransoxiana[5] e por volta do século X/XI, ela substituiu o árabe como língua literária e cultural no mundo islâmico persa. Embora os trabalhos de Rumi houvessem sido escritos em persa, a importância de Rumi transcendeu fronteiras étnicas e nacionais. Seus trabalhos originais são extensamente lidos em sua língua original em toda a região de fala persa. Traduções de seus trabalhos são bastante populares no sul da Ásia, em turco, árabe e nos países ocidentais. Sua poesia também tem influenciado a literatura persa bem como a literatura em urdubengaliárabe e turco. Seus poemas foram extensivamente traduzidos em várias das línguas do mundo e transpostos em vários formatos; A BBC o descreveu como o "poeta mais popular na América".[6]
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(Imagem do blog que recomendo: http://conscienciaeusou.blogspot.com.br/)




2 comentários:

Sergio de Sersank disse...

Trabalhos principais
A poesia de Rumi é frequentemente dividida em diversas categorias: os quartetos (rubayāt) e odes (ğazal) do Divan, os seis livros do Masnavi, Os Discursos, As Cartas e o praticamente desconhecido Seis Sermões.

Trabalhos poéticos


Maṭnawīye Ma'nawī
Museu Mevlâna, Konya, Turquia
• A principal obra de Rumi é o Maṭnawīye Ma'nawī (Dísticos Espirituais; مثنوی معنوی), um poema em seis volumes considerado por alguns como sufi[7]como o Corão em língua persa. É considerado por muitos como um dos maiores trabalhos de poesia mística.
• A outra grande obra de Rumi é o Dīwān-e Kabīr (Grande Obra) ou Dīwān-e Shams-e Tabrīzī (As Obras de Shams de Tabriz; دیوان شمس تبریزیintitulado em honra do grande amigo e inspiração de Rumi, o dervixe Shams) e contendo aproximadamente quarenta mil versos. Várias razões foram dadas para a decisão de Rumi de dar o nome de Shams à sua obra prima; algumas pessoam defendem a ideia de que já que Rumi não teria sido um poeta sem Shams, é justo que a coleção receba seu nome.

Trabalhos em Prosa
• Fihi Ma Fihi (Nele o Que Estiver Nele, Persa: فیه ما فیه) é uma coletânea de setenta e uma palestras dadas por Rumi em várias ocasiões para seus discípulos. Foi compilada a partir das anotações de vários de seus discípulos, e portanto Rumi não escreveu o trabalho diretamente.[8] Uma tradução para o inglês a partir do persa foi publicada pela primeira vez por A.J. Arberry como os Discourses of Rumi (Discursos de Rumi) (New York: Samuel Weiser, 1972), e uma tradução do segundo livro por Wheeler Thackston, Sign of the Unseen (Sinal do Invisível) (Putney, VT: Threshold Books, 1994).
• Majāles-e Sab'a (Sete Sessões, Persa: مجالس سبعه) contêm se sermões persas (como implicado pelo nome) ou palestras dadas em diferentes assembleias. Os sermões propriamente dão um comentário sobre o sentido mais profundo do Corão e do Hadith. Os sermões também incluem citações dos poemas de Sana'i, 'Attar e outros poetas, incluindo o próprio Rumi. Como relatado por Aflakī, após o Shams-e Tabrīzī, Rumi deu sermões pela requisição de notáveis, especialmente Salāh al-Dīn Zarkūb.[9]
• Makatib (As Cartas, Persa: مکاتیب) é o livro contendo as cartas de Rumi em persa para seus discípulos, familiares e homens influentes e do governo. As cartas testificam que Rumi estava bastante ocupado ajudando familiares e administrando uma comunidade de discípulos que cresceu ao redor deles.

Enide Santos disse...


«Se esse conhecimento pudesse ser obtido simplesmente pelo que dizem outros homens, não seria necessário entregar-se a tanto trabalho e esforço, e ninguém se sacrificaria tanto nessa busca.

Alguém vai á beira do mar e só vê água salgada, tubarões e peixes. Ele diz:

«Onde está essa pérola de que falam? Talvez não haja pérola alguma».

Como seria possível obter a pérola simplesmente olhando o mar? Mesmo que tivesse de esvaziar o mar cem mil vezes com uma taça, a pérola jamais seria encontrada.

E preciso um mergulhador para encontrá-la.»

RUMI
Lendo isso tenho a impressão que estou nascendo agora.

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COMENTÁRIO DE ISABEL FURINI, laureada poeta e escritora sobre a obra poética "Estado de Espírito"

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