![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1RlpJY8Tz2tBrOJ3lRcb7vjWgC9RHS5c18VLE0uMvt42sSQihoFehmnXYyjVQ0_hm3X3p536-0cYExgw_9HZcKG82AjlRNd5xH9TmkJbHbMGU8SlDph1ynH57mEmWM3HrFBfWfSDy_SI/s400/IMG_3533-Alvorecer.jpg)
Agonizando, a um canto, rememora
o enfermo, já sem algo a que se escude,
Extratos de episódios que, amiúde,
Deixaram cicatrizes. E os deplora...
Enfrenta o medo, um grande medo, agora,
Extintos os prazeres da saúde.
Os rostos de um cortejo e um ataúde,
Por cena afasta e atrai. É a extrema hora...
E, cônscio de que o tempo escoou em vão,
Reluta, enfim, à desencarnação,
Maldiz a enfermidade, grita e chora...
............................................................................
Como outros tantos!... Se tendesse à prece
Entreveria a luz que resplandece
Além da morte, em permanente aurora...
(Do opúsculo "OÁSIS DE LUZ" - Sonetos de Sersank Kojn)
(DIREITOS AUTORAIS REGISTRADOS E PROTEGIDOS POR LEI)
Imagem:
http://www.free2use-it.com/gallery/photo/l3/2183/Pôr_do_Sol