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Uma folha dispersa,
aos pés do poeta,
de súbito, cai.
Rola e, no vento,
com outra, esquecida,
folha se vai...
Juntam-se, soltam-se,
prendem-se a outras,
rolam ao vento,
distantes se vão...
Amores da gente
são folhas dispersas
que ao vento se dão.
... Vai-se o poeta
- as cãs, já grisalhas -
pensando bobagens
do seu coração....
Do Livro "Estado de Espírito", de Sersank
Direitos autorais protegidos por lei.
Ser ventada por palavras tão belas, as solturas se prendem, de dever, deveras!
ResponderExcluirEncantei-me...!
Gratíssimo, Kiro!
ResponderExcluirBj!
Sersank