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(Poema para meu filho)
Inesperadamente,
o Titanic encontra à frente um icebergue.
Em descontrole,
já não irá manter-se à superfície.
Um belo, terrível dia,
a arma do bandido está no rosto,
o câncer em metástase no fígado:
és tu..
A sensação do astronauta -
a nave ingovernável no infinito:
és tu.
Irremediavelmente, um dia
- espada de Dâmocles, solta –
um bloco de velho edifício
cairá sobre a cabeça do transeunte.
És tu como seria qualquer outro
no espaço-tempo crucial.
O pedestre atropelado.
O alvo da bala perdida.
O nome na lista terrível
de passageiros do vôo fatal.
Mas, não te furtes ao dever que temos
de acreditar em nós mesmos,
de traçar nosso destino.
É tudo efêmero, tudo,
exceto a Vida. Que a Vida
expande-se a eflúvios de amor, eternos
da Grande Consciência
a que chamamos – Deus.
Como a criança que toma a avezinha ferida
e, após reanimá-la, lhe devolve o vôo,
alguém há de surgir
e é o que fará contigo.
Não há - diz minúscula estrela
no zênite a pulsar, furtiva,
a esteira intérmina do Nada
o abismo da noite infinda.
Como não há calabouços
de pedras intransponíveis,
aos raros homens despertos
que se sabem livres.
o Titanic encontra à frente um icebergue.
Em descontrole,
já não irá manter-se à superfície.
Um belo, terrível dia,
a arma do bandido está no rosto,
o câncer em metástase no fígado:
és tu..
A sensação do astronauta -
a nave ingovernável no infinito:
és tu.
Irremediavelmente, um dia
- espada de Dâmocles, solta –
um bloco de velho edifício
cairá sobre a cabeça do transeunte.
És tu como seria qualquer outro
no espaço-tempo crucial.
O pedestre atropelado.
O alvo da bala perdida.
O nome na lista terrível
de passageiros do vôo fatal.
Mas, não te furtes ao dever que temos
de acreditar em nós mesmos,
de traçar nosso destino.
É tudo efêmero, tudo,
exceto a Vida. Que a Vida
expande-se a eflúvios de amor, eternos
da Grande Consciência
a que chamamos – Deus.
Como a criança que toma a avezinha ferida
e, após reanimá-la, lhe devolve o vôo,
alguém há de surgir
e é o que fará contigo.
Não há - diz minúscula estrela
no zênite a pulsar, furtiva,
a esteira intérmina do Nada
o abismo da noite infinda.
Como não há calabouços
de pedras intransponíveis,
aos raros homens despertos
que se sabem livres.
(Do livro de Sersank "Estado de Espírito")
(Direitos autorais registrados e protegidos por lei)
Olá!
ResponderExcluirRecentemnte lia um artigo sobre como blogueiros não só podem como devem se ajudar... :D
Assim, como tenho te seguido há algum tempo (não sei o inverso também acontece, mas que seria ótimo se possível) gostaria, principalmente, de saber do seu interesse em estabelecermos uma reciprocidade (uma mútuo-sustentação) de nossos links.
Que você acha da idéia¿ Dê uma olhada se meu blog te agrada, e, em havendo interesse, seria um grande prazer que também o teu figurasse aqui nos meu Preferidos!
Forte Abraço,
Fraternalmente,
Léojanz.
Kara Leonardo,
ResponderExcluirVian bonegan blog-on "Reflexões de Gaia" estas de mi sekvata antaux kelkaj monatoj.
Mi gxin rekomendas al miaj geamikoj:
http://vivogaia.blogspot.com/
Brakumon!
Sobre o poema INTERLÚDIO
ResponderExcluirDo Facebook:
Erminia Claudino
Sérgio, adoro seus poemas! Aliás, sou sua fã e você sabe muito bem disso. Muita paz!!!!
17 de novembro às 17:44 h
Obrigado, Ermínia!
ResponderExcluirDevo dizer que suas palavras, vindas como vêm de uma exímia Professora de Português, me deixam realmente "encabulado" (rs rs rs)
Bj,
Sergio Sersank
17 de novembro às 23:09
Do Facebook
ResponderExcluirContinuas a escrever belos poemas pelo que vejo. Belo Interlúdio.
Marcos Aparecido Tudela
13 de Março de 2012 às 19:20