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domingo, 15 de agosto de 2010

APOCALIPSE






(O Poema Indesejável)


“... E vi um novo céu e uma nova terra.
Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existia.”
(Apocalipse, XXI : 1)



... Ainda há pouco ouviram
(os que se debatiam, agonizantes
em meio aos escombros),
grande explosão nas nuvens.
Depois, a sucessão interminável
de estrépitos menores
no solo em estertores.
Da mais temida tempestade
as derradeiras luzes
vergastam, vigorosamente,
a crosta planetária.
Exibem para os sóis na Imensidade
o horror do grande ocaso, o imenso caos.

Instaura-se, lenta,
a mais negra e pesada das noites.
Frio terrível.
Estranhos odores
 alastram-se aos uivos do vento da morte.

Assim, a interstícios,
domina o silêncio.
Absoluto.
Não mais o pulsar do tempo.
Nem uma luz peregrina
no imenso e profundo abismo
que, impregnado de vida,
chamou-se de Terra...


(Do Livro  "Estado de Espírito", de Sersank)


Imagem:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4563788-EI8147,00-Estudo+Terra+sofre+extincao+em+massa+a+cada+milhoes+de+anos.html

Um comentário:

  1. "É preciso abandonar a Terra
    e colonizar o Espaço"


    Stephen Hawking afirma que espécie humana não pode estar condicionada apenas a um planeta
    2010-08-10




    Um asteróide colidir com a Terra é um dos motivos apontados para a extinção Stephen Hawking continua a fazer declarações surpreendentes. Na última entrevista à Big Think, o cientista afirmou que ou se coloniza o espaço durante este milénio ou será o fim da humanidade.
    Hawking considera que nos próximos mil anos vamos fazer com o que o nosso planeta seja inabitável.
    O cientista explica ainda que faltam mil milhões de anos para o Sol conseguir o mesmo objectivo por si próprio e que será muito provável que um asteróide, um buraco negro ou uma supernova nos eliminem da Terra.
    No entanto, e apesar de parecer o contrário, Hawking mostra-se optimista: “Se pudermos evitar o desastre nos próximos séculos, a nossa espécie permanecerá”.
    O cientista assegura ainda que “temos de começar a pensar seriamente como nos vamos libertar dos limites deste planeta agonizante” mas admite que é complicado encontrar outro local habitável para a raça humana.
    Para Hawking, os instintos egoístas e agressivos dos seres humanos unidos às novas capacidades técnicas podem muito provavelmente provocar “um desastre nos próximos cem anos, para não falar dos próximos mil ou um milhão”.
    O físico Stephen Hawking
    Além disso, há outro risco: "Se os extraterrestres nos visitassem agora, o resultado seria muito parecido com o que aconteceu quando Colombo chegou à América: nada bom para os povos nativos".
    "Esses seres avançados talvez sejam nómadas, com o objectivo de colonizar quaisquer planetas que consigam alcançar", afirma o cientista.
    Perante esta situação, o físico da Universidade de Cambridge afirma: “A nossa única oportunidade de sobrevivência a longo prazo, não deve permanecer fechada no planeta Terra, mas sim para nos difundirmos no espaço”.
    Expansão da espécie
    Segundo o responsável do Big Think, Andrew Dermont, o nosso futuro apresenta-se igualmente desolador. “A raça humana não deveria ter todos os ovos num só ninho, ou num planeta”.
    O responsável pela página on-line acrescenta ainda que o aquecimento global e o crescimento da população mundial deve levar-nos a procurar alternativas.
    Para Hawking a conclusão é clara: “Chegou o momento de nos libertarmos da Mãe Terra”.

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