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sábado, 16 de janeiro de 2010

Haiti devastado: outra dura lição

Edificio destruido por terremoto no Haiti MUITOS HAITIANOS DEIXAM PORTO PRÍNCIPE, MESMO SEM DESTINO CERTO, APÓS O MAIOR TERREMOTO OCORRIDO NO PAÍS EM 200 ANOS Segundo estimativas divulgadas nos órgãos de imprensa, pode chegar a 200 mil o número de mortos no empobrecido país de quase 9 milhões de habitantes que já havia sido nos últimos anos assolado por vários furacões. O abalo sísmico, ocorrido às 16:53 h (19:53 h de Brasília) na última terça-feira, 12, segundo o USGS - Instituto Geofísico dos EEUU, alcançou 7,0 graus na escala Richter e praticamente destroçou o país, especialmente a capital, Porto Príncipe, onde cerca de 70 % dos edifícios foram destruidos. Foi o maior terremoto já registrado no Haiti, em 200 anos. Num grande esforço coletivo, mobilizam-se nações e organismos internacionais para o resgate de vítimas soterradas e socorro de urgência às centenas de milhares de pessoas feridas ou desabrigadas. O cenário local é de dor, desolação, desespero, desordem, violência e caos. Não há qualquer estrutura para um trabalho organizado de distribuição de víveres, como água e mantimentos. Com o passar dos dias, aumenta a preocupação com a saúde e segurança dos populares e, inclusive, das equipes de voluntários que lá estão. O que será daquele país, daquela pobre gente, de ora em diante, ninguém sabe... É mais uma aula que a humanidade assiste na escola da vida. O que podem, efetivamente, os governantes do mundo, assimilar de construtivo em mais essa dura lição? Sersank Imagens do Google (AFP)

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