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domingo, 31 de dezembro de 2017

NO APAGAR DAS LUZES



Imagem do Google

ANO-NOVO
Meia-noite. Fim
de um ano, início
de outro. Olho o céu:
nenhum indício.
Olho o céu;
o abismo vence o 
olhar. O mesmo
espantoso silêncio
da Via-Láctea feito
um ectoplasma
sobre a minha cabeça:
nada ali indica
que um ano novo começa.
E não começa
nem no céu nem no chão
do planeta:
começa no coração.
Começa como a esperança
de vida melhor
que entre os astros
não se escuta
nem se vê
nem pode haver:
que isso é coisa de homem
esse bicho 
estelar
que sonha
(e luta).


Ferreira Gullar
In Barulhos

sábado, 23 de dezembro de 2017

Poema de Natal



Natalby АКО ТЕ ИМА ЛЮБОВ


Poema de Natal
Vinicius de Moraes
 
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos -
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos -
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai -
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte -
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

FLORESTÓPOLIS (PR) - Berço da Pastoral da Criança - 66 Anos




SAUDAÇÃO A FLORESTÓPOLIS
(No transcurso de seu 66º aniversário)


Sergio de Sersank *





Na gleba ainda em floresta,
como novos bandeirantes,
unem-se e erguem, confiantes,
os heróicos pioneiros,
a princípio, algumas casas,
pequena venda e  pensão
e o  “Patrimônio São João”
começa a acolher tropeiros.

Desponta, assim, promissora,
a década de cinquenta.
O mundo, então, se orienta
para a pacificação.
Nasce um novo Município.
Traz no nome a sua origem.
Sobre seu solo  se erigem
o templo, a escola, a estação.

Surgem as oficinas,
a primeira serraria,
as casas de alvenaria,
o estádio, o clube, o cinema.
Consolida-se o comércio.
E, ante o fascínio do “novo”,
confraterniza-se o povo.
Progredir será seu lema.

Às margens da rodovia
entre os verdes cafezais
das grandes áreas rurais,
ridente, cresce a cidade.
Planta-se a cana-de-açúcar,
o milho, o trigo, o algodão,
o arroz, o soja e o feijão.
E faz-se a prosperidade.

Florestópolis é o berço
da Pastoral da Criança.
Com esse título avança
sua  gente varonil.
É terra de bandeirantes,
e, na medida em que cresce,
dignifica e engrandece
o nosso amado Brasil.


Londrina, 14 de novembro de 2017


Poeta e escritor, Sergio de Sersank recebe o carinho da população, durante homenagem no Desfile Anual de Comemoração ao 66º Aniversário de Florestópolis, norte do Paraná. 










Fotos: Vanessa Cavalin /Estúdio MAEVA

(*) Sergio de Sersank é natural de Florestópolis.

VEJAM OUTRAS FOTOS DO DESFILE AQUI:
http://jornaldacidade.net.br/uncategorized/aniversario-de-florestopolis-a-festa-de-uma-cidade-feliz/

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Projeto de Literatura Alma Brasileira


Sergio de Sersank , autor do poema "A criança abandonada" (presente na obra Estado de Espírito
está entre os Autores selecionados do livro “Sensações Facebook” do projeto Alma Brasileira, 
que incentiva a leitura fora da escola, e distribui livros para as crianças e adolescentes carentes,
uma organização de Sandra Stabile de Queiroz, que é Educadora, Membro da Academia de Cultura
da Bahia & Membro Efetivo da Academia Superiore Di Crescita Personale na Itália.


SENSAÇÕES FACEBOOK - Grandes Autores - Vol. IV
(Editora Agilite Publicações e Interatividade, Salvador (BA), 2017).




terça-feira, 22 de agosto de 2017

SOU SENHOR DO MEU DESTINO


Nelson Mandela na prisão
(Imagem do Google)

INVICTUS
William Ernest Henley, Poeta inglês ((1849-1903)
Tradutor: Sergio de Sersank




Diante da noite que se estende
por negra, imensurável vala,
sou grato a um deus qualquer que incende
minh’alma: nada a avassala.

Nas mais nefastas circunstâncias
com honra lutei pela vida.
Dos revezes, no pó das distâncias,
trago em sangue a cabeça erguida.

P’ra além deste covil de enganos
algo se esboça. O Horror, no entanto,
da sombra e a ameaça dos anos
persistem sem causar-me espanto.

Fechem portas ao peregrino;
inflijam-lhe a tortura e o trauma:
sou o senhor do meu destino;
sou o  capitão de minh’alma.


Londrina, 20 de agosto de 2017.

Invictus

Por William Ernest Henley (1849-1903)

Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishment the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
………………….

BIOGRAFIA DE WILLIAM ERNEST HENLEY


William Ernest Henley


Era o primogênito de seis irmãos, filho de um modesto vendedor de livros. Apesar da difícil condição financeira, seu pai conseguiu enviá-lo para uma escola secundária, a Crypt Grammar School, que não pode concluir por motivos de saúde e financeiros. Tinha apenas doze anos de idade quando foi diagnosticada sua artrite decorrente do bacilo da tuberculose.
Aos 16 anos teve a perna esquerda amputada abaixo do joelho. Em 1867, perdeu seu pai, tornando-se arrimo de sua mãe viúva e de seus irmãos. Em 1869, mudou-se para Londres onde conseguiu emprego como jornalista autônomo. Em 1872, sua doença o compeliu a viajar em tratamento para EdimburgoEscócia, onde escreveu a coleção de poemas In Hospital e se apaixonou por Anna Boyle, com quem viria a se casar.
Em 1875, tornou-se amigo íntimo de Robert Louis Stevenson, que fora levado ao hospital para o conhecer. Nesse mesmo ano teve alta e retornou a Londres, onde se tornou editor da revista London.
Em 1878, casou-se com Anna Boyle com quem teve sua única filha, Margaret, em 1888, que faleceu de meningite apenas cinco anos depois.
Em 1889, tornou-se editor da revista Scots Observer, onde, nesse mesmo ano, escreveu uma crítica desfavorável de O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, que desencadeou uma célebre controvérsia entre ambos.
Henley era um homem entusiasmado e apaixonado, com opiniões veementes e emoções intensas, e teve discussões com muitos outros contemporâneos. Permaneceu como editor da Scots Observer, cujo nome mudara para “National Observer”, até 1894.
Morou em várias cidades inglesas com sua esposa. Morreu em 1903 de tuberculose.
Foi sepultado em St John the Baptist ChurchyardBedfordshire na Inglaterra.
Sua grande publicação foi The Song of the Sword, em 1892.
O seu poema mais famoso é Invictus.
Morou em várias cidades inglesas com sua esposa. Morreu em 1903 de tuberculose. Foi sepultado em St John the Baptist Churchyard, Bedfordshire na Inglaterra.
Sua grande publicação foi The Song of the Sword, em 1892. O seu poema mais famoso é Invictus.

Fonte:
19ago2017

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William Ernest Henley

Biografía

El poeta William Ernest Henley nació en Gloucester (Inglaterra) el 23 de agosto de 1849; fue el mayor de los seis hijos de William Henley, un bibliotecario profesional, y Mary Morgan, descendiente del crítico y poeta Joseph Warton.
El futuro escritor estudió en la Crypt Grammar School entre entre 1861 y 1867; entre los 1857 y 1863 cuando el educador, poeta y teólogo Thomas Edward Brown fue director de la escuela, Henley recibió una profunda influencia de su personalidad. Además de establecer una larga amistad con él, escribió en el New Review (en diciembre de 1897) un obituario en el que la admiración por Brown, resulta evidente.

A la edad de doce años Henley cayó gravemente enfermo de tuberculosis, por lo que fue necesaria la amputación de la parte inferior de su pierna izquierda.
Durante toda su vida la enfermedad no le dio tregua, sin embargo Henley era una persona con una fortaleza extraordinaria: se graduó en 1867 y se trasladó a Londres para empezar la profesión de periodista. Durante los siguientes ocho años, pasó largas temporadas en el hospital, sufriendo también el riesgo de amputación de su pie derecho. Henley se opuso a esta segunda intervención, aceptando convertirse en paciente en el Royal Infirmary de Edimburgo, a cargo de Joseph Lister (1827-1912), uno de los pioneros de la cirugía médica moderna.

Después de tres años en el hospital (1873-1875) fue dado de alta, y aunque la cura de Lister no fue del todo acertada, esto le permitió, sin embargo, vivir de forma independiente durante los siguientes treinta años.

Fue en 1875, mientras se encontraba en el hospital, que escribió su poema más conocido, "Invictus", dedicado a Robert Thomas Hamilton Bruce (1846-1899) que se convirtió en aún más famoso en 2009 cuando el director Clint Eastwood dirigió la película "Invictus", en la que el presidente sudafricano Nelson Mandela (interpretado por Morgan Freeman) utiliza la poesía como inspiración para aliviar los primeros años de su encarcelamiento durante el apartheid y luego para alentar al capitán del equipo de rugby de Sudáfrica, Francois Pienaar (Matt Damon). La palabra "Invictus" viene del latín y significa "invencible", es decir, "Nunca derrotado".

William Ernest Henley fue un gran amigo del escritor Robert Louis Stevenson, quien en su famosa obra "La isla del tesoro", insertó la figura del pirata Long John Silver, basándose precisamente en la figura de Henley: el ahijado de Stevenson, Lloyd Osbourne, corroboraría esta noticia, describiendo a Henley como "un individuo grande, sanguíneo, de espaldas anchas, con una gran barba roja y una muleta, jovial, sorprendentemente ingenioso, y con una risa que sonaba como la música, tenía una vitalidad y una pasión inimaginable, era absolutamente arrollador".

Sus principales obras son "Un libro de versos" (1888), "Tendencias y Opiniones" (1890) y "La Canción de la Espada" (1892), retitulado posteriormente "Voluntarios de Londres" en la segunda edición de 1893.
William Ernest Henley murió el 11 de julio 1903,  en Woking (cerca de Londres).
Fonte:
20ago2017
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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Poema dos meus tristes dias





http://ana-rosa.tumblr.com/post/81585459281


A INELUTÁVEL FORÇA DO VENTO


Chega o dia em que as janelas
se escancaram todas elas
ao vento hostil que as invade.
É um dia que muda sortes,
abate fracos e fortes,
um dia de tempestade.

Fatídico, indesejável,
esse dia inexorável
nos giros da  Terra vem.
Faz em alvoroço a casa,
desespera, prostra, arrasa
e acaba levando alguém.

Quem há de entender o intento
desse indesejável vento
que vai-se, sem rumo, além?
Quem pode esconder-se dele?
Em breve, um a um, com ele,
havemos de ir também...


(Sersank, 24ago2015)

sábado, 13 de maio de 2017

NO DIA DAS MÃES



(Desconheço o Autor)


DOCE ANJO

Penso em ti, Mãezinha querida, e retorno aos teus braços.
Vejo-te, estrela em forma de anjo, velando a noite, ao meu lado, enquanto te buscava o colo por brando ninho.
Teu sorriso era a própria bênção de Deus, sustentando-me horas e, misturando beijos e lágrimas, alentaste-me a vida.
 Quantas vezes procurei nos teus olhos a inspiração do caminho não saberia dizer... Sei apenas que, em nossa casa, levantavas-te com a aurora, esgueirando-te em silêncio para que não interrompêssemos o repouso, preparando-nos o pão de que recebias sempre o derradeiro pedaço.
 Sei, Mãezinha, que escravizada ao fogão e à pia de lavar, trabalhavas de manso, voltando o rosto sereno para dizer que éramos os teus tesouros, quando alguém se queixava de nós.
 Nunca te disseste cansada, ainda mesmo quando os nossos gestos de ingratidão te faziam aflita e muda.
 Frequentemente, surpreendia-te a cantar chorando, sem que pudesse perceber os espinhos que te dilaceravam a alma, porque teus lábios respondiam sorrindo às minhas perguntas, sossegando-me a inquietação.
 Passou o tempo e volto hoje, de alma renovada em tua renúncia, para ofertar-te as flores de meu afeto.
Quisera trazer-te o próprio Céu, em meu impulso de amor, entretanto, sou eu ainda que me ajoelho aos teus pés, para rogar-te em prece de gratidão:
-  Mãezinha querida, deixa-me descansar de novo, no arminho de teu regaço!
E, enquanto choro de alegria para agradecer a Deus a luz de tua presença, guarda minhas mãos entre as suas e ensina-me, Doce Anjo, a orar outra vez.

MEIMEI
(Do livro “Temas da Vida” - Psicografia Chico Xavier)

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QUADRINHAS DO AMOR DE MÃE

  
Algo há de mães, algo nobre,
Nas roseiras esmerosas:
De espinhos a vida as cobre
E elas à vida dão rosas.

Que triste sina a das mães
sem lar, sob os viadutos!                   
Disputam sobras aos cães
na lentidão dos minutos...

Não é mãe a genitora
que descumpre o seu papel.
É, antes, a desertora
da trilha que leva ao céu.

Não só por ser genitora
torna-se mãe, a mulher.
Tem que ser guardiã, mentora,
heroína, haja o que houver!

Imagem: pobre mãe chora.
Seu filho preso é ladrão.
A polícia o leva agora.
Implora: - Não batam, não!

Vão-se ao vento uns ais pungentes
de mães...  Que doridos ais!
De tantos, de tão freqüentes
ninguém os escuta mais...

"Nos vôos, mãe, à memória
do antigo e modesto lar
sou personagem na história
da tua vida exemplar!"


 (Do livro "Trovas de Sersank")


quinta-feira, 4 de maio de 2017

UMA NOITE NA RUA



Arte by Bob Stroody








UMA NOITE NA RUA

Sergio de Sersank


Perdido nos meandros do meu ego
fiquei por horas pensando:
- Sabemos nós do universo
o que sabem de nós as formigas?

Dormi com a cabeça sobre dois tijolos
e tive este sonho ruim:
Rugia o mar num cais escuro.
Busquei a cidade, suas ruas,
seus bares e lupanares,
suas canções de aventuras.

Passou um vulto assustado.
Na faca estendida à frente
havia sangue a escorrer.
Da noite, dos seus arcanos,
a morte horrorosa veio.
Ceifara muitos. Fugi.

Acordo e viro de lado.
Sinto as costas a doer.

Eu baixaria esta noite às profundezas anímicas
da espiral evolutiva de Arquimedes.
Sorveria a alma ancestral das rochas
dormidas no tempo imensurável!

Nelas pudesse esconder-me
por séculos
de tudo e também de mim!...

Mas vejo o dia nascendo.
Pássaros cantam.
As cores devagar se delineiam.

Quase ao alcance da mão
sobre flores rasteiras
entre a grama e a calçada
borboletas voejam.

Lembram-me os voos da infância.
Ah, se pudesse seguir outra vez os caminhos
por trás daquelas colinas!

Ainda me encanta pensar que há ouro
ao pé de cada arco-íris.

Sergio Santos Cunha
 - Sergio de Sersank (Pseudónimo)
Londrina - (PR) - Brasil

Sergio de Sersank, poeta londrinense cultiva o hábito de escrever desde a juventude. Foi laureado em diversos Concursos de Trovas e Poesia. Parte de sua produção literária pode ser vista no Blog “Estado de Espírito” (www.sersank/blogspot.com.br). Tem publicado versos em diversos sites literários, jornais e revistas do Brasil e do Exterior. Sersank teve sua primeira obra “Estado de Espírito” lançada em 2013 em primorosa edição pela Editora Ithala. Prepara para publicação dois outros livros: “Trovas de Sersank”

 e “Poemas Espiritualistas”. Também está vertendo para o Esperanto, língua que domina bem, a obra “Estado de Espírito”.




terça-feira, 2 de maio de 2017

Da Revista Virtual Cultural Carlos Zemek (Curitiba)


PUBLICAÇÃO




PUBLICADO POR: CARLOS ZEMEK DATA: TERÇA-FEIRA, 2 DE MAIO DE 2017 




Imagem do Facebook (Desconheço o Autor)


Jamais uma aeronave
por mais perfeita que for
terá a energia suave
das asas de um beija-flor.


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Quadro da artista plástica Aninha Sacchelli  

                    Meu canarinho d’ Angola 

                                                      passa os dias mui tristinho

                                                      desde que ouviu, da gaiola, 

                                                         outro, livre, canarinho...

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Quadro de Carlos Zemek



Apaga-se um sol no espaço
e já um outro reluz.
É a vida, no seu compasso,
a vida jorrando a flux!



                                                                      .........................



Imagem do Google (Desconheço o Autor)



Vidas: histórias que ecoam,
nesta redoma de ar,
sonhos que se amontoam
e o tempo varre ao passar...



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Imagem do Facebook (Desconheço o Autor)



Ébrio de amor e saudade

eu choro e rio sozinho.
Um dia, a Felicidade
andou pelo meu caminho.




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(Do livro: "Trovas de Sersank", a sair)