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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Maldição(?) de ser poeta








ARTE ETERNA
 Celso Martins

Enquanto houver num bosque verdejante
Lindas flores em densa profusão
E houver da via – láctea, na amplidão
Milhões de sóis de brilho fulgurante

E houver algum humano coração
Da saudade, presença torturante
E houver o mimo, o zelo cativante
Da mãe trazendo o filho pela mão

E houver um jovem tendo no seu peito
De ver seu sonho de ouro já despeito
Uns espinhos cruéis da dor secreta,

A poesia não terá morrido,
Nem triste ficará por ter nascido

Alguém com a maldição de ser poeta.



Celso Martins, professor, poeta, escritor e palestrante espírita. Membro emérito da Liga Brasileira de Esperanto.


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