O Verbo
“Quod non mortalia pectora coges, auri sacra fames!”
Virgílio (Eneide, 3. 56-57)
Esfera azul, joia imensa,
solitária Terra-Mar,
até quando irás girar?
Um verme voraz te permeia
e a febre que desencadeia
está por te devorar.
Circula nas veias do homem,
mina-lhe os campos da paz.
O verbo vil da avareza
cria esse verme voraz.
Quem poderá salvar-nos
desse mal que nos infesta?
Ah, ânsia de ter e mais ter –
febre funesta –
que apenas no homem
se manifesta.
Boa sorte no lançamento do livro. Parabéns tb pelo belo blog. Já estou seguindo. Siga o meu tb. rsrs
ResponderExcluirhttp://varanopoesiabrasileiracontemporanea.blogspot.com.br/
DO FACEBOOK:
ResponderExcluirSonie Marie Pompi:
Soberbo... Fantástico Poema, Maria Madalena! Que prazer imenso apreciar esta preciosidade do poeta e amigo comum, Sergio de Sersank!!! Parabéns, com louvor, à ele, pela obra; e a você, pela excelente escolha e partilha! Beijos, aos dois queridos amigos!
5 de abril às 23:10
Maria Madalena:
Ele é merecedor de toda nossa admiração e carinho, beijos, Sonie.
5 de abril às 23:13
Sonie Marie Pompi A imagem que escolheste é belíssima... como sempre, teu bom gosto é ímpar, Maria Madalena! Tudo é perfeito!!!
5 de abril às 23:13 · Curtir (desfazer) · 2
Sonie Marie Pompi:
Beijos, querida.
5 de abril às 23:13
Obrigado Ineifran. Estou seguindo, com muito prazer, o seu excleente blog. Meu abraço!
ResponderExcluirPalavras que normalmente classificamos como mórbidas ou tristes tornam-se encantadas em seus magníficos escritos, eu adoro ler você Sérgio de Sersank.
ResponderExcluirObrigado, Enide.
ResponderExcluirNão há como não indignar-se, o que insite em fazer poesia, com a rudeza de coração dos que ainda governam e, infelizmente, infestam, o nosso belíssimo mundo.
Meu abraço.
Olá Sergio! Realidade!
ResponderExcluirAlguma febre estranha tem deixado o
homem inconsequente
( pra não dizer 'Louco").
Obrigado pela visita, é uma honra!