Disponível no Banco de Imagens do Google
Não há o que detenha o avanço
das teias do tempo n’alma.
Teus atos, experiências,
amores, ofícios, reixas,
torcem, distorcem as teias
do tempo que tudo empalma.
Empalma os rastros que deixas
ao mar, no ar, nas areias...
Sutil, em suas cadências,
aranhas mil têm o tempo
a entretecer suas teias...
Dispersam os teus afetos.
Matam os sonhos que enfeixas.
Ai, nada detém o avanço
do tempo em nossas madeixas...
Mas, é preciso te afastes
de vez da porta ilusória
do labirinto das queixas.
As teias sutis do tempo
não atinjam tua essência,
quanto esses rastros que deixas.
Poema de Sergio Sersank (Do livro "Estado de Espírito")
(Direitos autorais protegidos por lei)
Sobre o poema “LIÇÃO DAS COISAS”
ResponderExcluirDo site: www.viadeo.com
Muito bom!!!!!
Alice Cordeiro Garcia
problema....
16 Março 2011
Obrigado, Alice!
ResponderExcluirSersank
Normalmente só damos conta de que existe um tempo depois que ele já passou.
ResponderExcluirEntão avistamos as teias e lamentamos
Empalma os rastros que deixas ao mar, no ar, nas areias...
ResponderExcluirÉ muito, muito lindo mesmo.
"Deter o tempo é impossível,
ResponderExcluirdesafiá-lo, quem há de?
O tempo é um deus irascível que jamais sente saudade."
Trova de Sersank)
Bj,Enide.