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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Lançamento da Revista HELENA


Estive presente 
na noite desta  quinta-feira, 29, na Biblioteca Pública Municipal de Londrina,  no evento que marcou o lançamento pela  Secretaria de Estado da Cultura da Revista HELENA (o título homenageia  Helena Kolody, nossa poeta maior). Foi muito bom rever, entre os presentes e usando também da palavra, o nosso querido escritor  “pé vermelho”, Domingos Pellegrini Junior. Esta foi a nota  divulgada na imprensa:
Governador Beto Richa lança segunda edição da revista Helena em Londrina
A publicação trata de urbanismo, imprensa, arte e costumes do Norte paranaense. A distribuição é gratuita e dirigida para bibliotecas e instituições culturais de todo o Brasil


O lançamento do segundo número da revista Helena - publicação da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC) - será nesta quinta-feira, 29 de novembro, às 19h30, na Biblioteca Pública Municipal de Londrina. Além do governador Beto Richa, o evento terá a presença do secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana.

Este novo número busca contar um pouco da saga dos homens e mulheres que colonizaram e desenvolveram a região Norte do Estado. Uma civilização recente, formada por pessoas vindas de todos os lugares, que rapidamente entrou no mapa econômico, político e cultural do País. A distribuição é gratuita e dirigida a bibliotecas e instituições culturais de todo o Brasil.

O tema foi escolhido pelo Conselho Editorial deste número, formado pelo escritor Domingos Pellegrini, o jornalista Nilson Monteiro e o pesquisador Miguel Fernando. Nomes como Laurentino Gomes, Miguel Sanches Neto, Paulo Briguet, Letícia Marquez, Nelson Capucho, João Urban, Sossella, Haruo Ohara e Rodrigo Garcia Lopes, formam o time de 27 colaboradores – entre outros escritores, acadêmicos, jornalistas, fotógrafos e artistas gráficos – que participaram desta edição. Reunidos, seus trabalhos compõem um mosaico diversificado, que contempla os mais variados aspectos da região Norte. Da História propriamente dita aos traços comportamentais daqueles que passaram a ser conhecidos como “pés-vermelhos”.

A segunda edição de Helena traz narrativas sobre a importância do transporte ferroviário para o desenvolvimento regional e a onda de prosperidade proporcionada pelo ciclo do café, ameaçada pelas geadas que a marcaram como cicatrizes. Também resgata a inquietação política e cultural dos primeiros tempos, determinantes para a compreensão de fenômenos atuais.

A publicação ainda investiga as mais de 30 etnias que constituíram uma Torre de Babel no sertão paranaense, compartilha o olhar de quem testemunhou momentos fundadores ou cruciais, e não deixa de lado as memórias afetivas de grandes nomes da literatura paranaense ligados à terra vermelha.

Multimídia
Os leitores podem conferir todo o conteúdo, inclusive a edição anterior da revista, na internet, no endereço http://issuu.com/revistahelena
A versão para tablets também pode ser baixada gratuitamente. O facebook da revista www.facebook.com/revistahelena traz conteúdo exclusivo, como fotos e vídeos.

Ficha técnica
A revista Helena é uma publicação da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná. O nome é uma homenagem à Helena Kolody, uma das principais poetas da nossa terra, e também à civilização helênica, berço da produção cultural ocidental.

A segunda edição contou com a consultoria do escritor Ernani Buchmann e coordenação editorial de Rogério Pereira, diretor da Biblioteca Pública do Paraná. A edição executiva fica por conta do jornalista Omar Godoy e da coordenadora de comunicação da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, Thaísa Teixeira Sade, edição de Luiz Rebinski Jr e Márcio Renato dos Santos e revisão de Marjure Kosugi. O projeto gráfico é assinado pelas designers Rita Brandt, coordenadora de Desenho Gráfico da SEEC, e Adriana Salmazo. A versão digital para tablets é do designer Maico Amorim.



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Do poeta MANOEL DE BARROS






Imagem do Facebook - Ellen De Moraes




“Temos os meios de que precisamos para transitar com verdadeiro êxito ante os percalços da vida. Mas, para obtê-los, nem sempre valerão os títulos e a posição social. Haverá situações em que será preciso buscá-los nos domínios do espírito, portanto acima das convenções humanas; acima do rotineiro, instável e fastidioso nível de densidade em que, acomodados, esquecemos muitas vezes fragilizado o nosso ser.” Sergio de Sersank



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SAUDAÇÃO A FLORESTÓPOLIS




Imagem disponível no Google



SAUDAÇÃO A FLORESTÓPOLIS
(No transcurso de seu 61º aniversário)


Sergio de Sersank (*)




Na gleba ainda em floresta,
como novos bandeirantes,
unem-se e erguem, confiantes,
os heróicos pioneiros,
a princípio, algumas casas,
pequena venda e  pensão
e o  “Patrimônio São João”
começa a acolher tropeiros.

Desponta, assim, promissora,
a década de cinquenta.
O mundo, então, se orienta
para a pacificação.
Nasce um novo Município.
Traz no nome a sua origem.
Sobre seu solo  se erigem
o templo, a escola, a estação.

Surgem as oficinas,
a primeira serraria,
as casas de alvenaria,
o estádio, o clube, o cinema.
Consolida-se o comércio.
E, ante o fascínio do “novo”,
confraterniza-se o povo.
Progredir será seu lema.

Às margens da rodovia
entre os verdes cafezais
das grandes áreas rurais,
ridente, cresce a cidade.
Planta-se a cana-de-açúcar,
o milho, o trigo, o algodão,
o arroz, o soja e o feijão.
E faz-se a prosperidade.

Florestópolis é o berço
da Pastoral da Criança.
Com esse título avança
sua  gente varonil.
É terra de bandeirantes,
e, na medida em que cresce,
dignifica e engrandece
o nosso amado Brasil.


Londrina, 14 de novembro de 2012



(*) O poeta Sergio de Sersank, hoje residente em Londrina, é natural de Florestópolis. 

sábado, 10 de novembro de 2012

NUNCA MAIS - Poema de Helena Frontini




UM POUCO DE HELENA FRONTINI



Helena Frontini - Nasci em Santos, litoral Sul de São Paulo, mas vim para a capital ainda pequena e não guardo muitas recordações de minha terra natal. A não ser, o mar... Inesquecível em sua imensidão.
Em Sampa, desenrolou-se minha vida, a faculdade de Letras, meu casamento, o nascimento de meus filhos e a vinda dos netinhos que me trazem tantas alegrias.
Sempre fui encantada pela literatura e a música. Anos de estudos não me tornaram uma sumidade no piano e no órgão eletrônico, mas mesmo assim consigo tocar belas melodias nestes instrumentos.
Sou uma devoradora de livros e não consigo dormir antes de ler por algum tempo. A leitura é e sempre será minha maior fonte de informações e reduto das fantasias e sonhos desta sagitariana eternamente romântica e idealista.
A poesia é minha companheira desde a adolescência. Caminhamos de mãos dadas como amigas íntimas e inseparáveis.